Sob Bolsonaro, decisão que reconhece morto pela ditadura
A defesa do presidente Jair Bolsonaro do golpe de 1964 e da ditadura, já feita mais de uma vez, não foi empecilho para que houvesse o reconhecimento de vítimas do regime militar logo nos primeiros dias de governo. O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira, 7, uma decisão da Comissão Especial sobre Mortos e...
A defesa do presidente Jair Bolsonaro do golpe de 1964 e da ditadura, já feita mais de uma vez, não foi empecilho para que houvesse o reconhecimento de vítimas do regime militar logo nos primeiros dias de governo.
O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira, 7, uma decisão da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos proferida em 2018 que reconhece Albertino José de Farias como "vítima da ditadura militar".
Farias morreu em abril de 1964 em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. A versão do regime foi de suicídio por envenenamento. Mas a comissão, em reuniões feitas no ano passado, avaliou que ele foi morto pelos militares, por sua liderança em uma revolta de camponeses contra o golpe. Seus restos mortais não foram localizados até hoje.
Com a publicação, os parentes de Albertino poderão buscar “o pagamento de indenizações, a retificação de assentos de óbito e a busca de corpos não entregues às famílias para sepultamento digno”, informou o Diário Oficial.
O órgão responsável pela publicação é o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela ministra Damares Alves.
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Comentários (10)
Herbert
2019-01-08 23:35:56Nunca houve ditadura militar, o que tivemos foi um regime militar, onde podemos citar que foram convocadas pela cidadania Brasileira uma ação militar contra os comunistas que queriam corromper o País como fez Sarney, que com a morte de Tancredo neves assumiu a presidência. Sarney sempre foi político ao lado dos militares pela ARENA, depois pelo PDS. Então pasmem, um homem sempre ao lado da direita foi ser vice de um candidato oposicionista? Dá licença.
Rosangela
2019-01-08 17:29:57Parece que o ato deveria desarmar uma série de temores sobre o atual governo e a atuação da Ministra.
Renato
2019-01-08 17:06:42Em 20 anos de Regime Militar foi estimado o número de cerca de 400 vítimas (com base em dados do projeto Brasil Nunca Mais apoiado por Dom Arns - clérigo pró esquerda). Isso perfaz um total de 20 vítimas por ano. Sem contar que algumas delas foram delatoras que receberam novas identidades e são consideradas desaparecidas até hoje. A BOLSA DITADURA consome bilhões por ano com falsas vítimas, o que prejudica a história das verdadeiras.
Mauricio
2019-01-08 12:10:48Agora só falta os golpistas comunistas reconhecerem suas vítimas e também reconhecerem que não houve golpe,houve contra golpe...e que para os brasileiros de bem como eu, foram anos maravilhosos com segurança, saúde e transporte funcionando e barato para os padrões da época! Salve nossos heróis militares,pois não fossem eles,estaríamos venezuelanos! Alguns jornalistas foram empurrados!
Ana
2019-01-08 10:39:47Devem sim indenizar as familias de pessoas que ousaram ser contra a ditadura e foram caladas com torturas e mortes. A ditadura foi atraso para o Brasil infinitamente pior que o PT
Francisco
2019-01-08 08:32:44DEVERIAM INDENIZAR TAMBEM AS VITIMAS DA CORRUPÇÃO
DEYSON
2019-01-08 08:30:58Caio Junqueira ... PUC .... sei não ... esses pessoal formado nas universidades aparelhadas causam um certo desconforto ... no fundo, todos sofreram doutrinação, pelo simples fato de chamarem o regime militar de ditadura, já mostram quem são ....
DEYSON
2019-01-08 08:28:39Ela mal assumiu e já decidiu isso? Em quanto tempo levantaram as provas e fizeram os julgamentos? Provavelmente foi alguém que estava lá antes dela assumir e aproveitou a brecha para fazer isso e lançar, dessa feita, a opinião pública contra ela de modo a enfraquecê-la perante a sociedade ... isso é uma jogada típica da esquerda, com certeza será desfeita, pois é um grande equívoco.
DEYSON
2019-01-08 08:18:10Muitos mortos e desaparecidos do tempo do período militar, que nunca foi ditadura , foram mortos muitas vezes pelos próprios 'companheiros' de guerrilha e enterrados em cemitérios clandestinos em florestas e grotões ... essa prática, já conhecida dos líderes de esquerda, tem planejamento histórico, no sentido de que podem ser usadas no futuro para acusar o governo de tê-las praticado e para exigirem indenizações indevidas. E é o que está ocorrendo nesse caso.
Jose
2019-01-08 07:35:51Lei Rouanet travestida. Quando esta NAÇÃO conseguirá cuidar dos seus filhos? Como faremos obras de infraestrutura?