Senado rejeita veto de Bolsonaro a reajuste de servidores; texto vai à Câmara
Por 42 votos a 30, o Senado rejeitou nesta quarta-feira, 19, o veto do presidente Jair Bolsonaro à possibilidade de concessão de reajustes salariais ao funcionalismo público até o fim de 2021. O texto ainda precisa passar pelo crivo dos deputados. A Câmara deve avaliar se derruba o dispositivo de vez na sessão desta quinta-feira,...
Por 42 votos a 30, o Senado rejeitou nesta quarta-feira, 19, o veto do presidente Jair Bolsonaro à possibilidade de concessão de reajustes salariais ao funcionalismo público até o fim de 2021. O texto ainda precisa passar pelo crivo dos deputados. A Câmara deve avaliar se derruba o dispositivo de vez na sessão desta quinta-feira, 20.
Se os deputados seguirem a posição dos senadores e rejeitarem o veto, a posição do Congresso significará uma derrota para o ministro da Economia, Paulo Guedes. A pasta estima que o resultado pode comprometer uma economia de 130 bilhões de reais, valor que seria poupado com o congelamento dos salários de servidores públicos até 31 de dezembro do ano que vem.
O impeditivo aos reajustes foi estabelecido no plano de socorro a estados e municípios. Era uma contrapartida à transferência direta de 60,15 bilhões aos entes federados em quatro parcelas e à suspensão de dívidas dos entes com a União (35,34 bilhões), bancos públicos (13,98 bilhões), organismos multilaterais (10,73 bilhões) e de débitos previdenciários (5,6 bilhões).
Ao avalizar o pacote, o Congresso autorizou que governos locais aumentassem salários de funcionários da saúde e da segurança pública que trabalham na "linha de frente" do enfrentamento à Covid-19. O governo vetou as exceções em nome da preservação dos cofres públicos.
À época, o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, chegou a explicar que, apesar do veto, ficariam permitidos os aumentos temporários, por 18 meses, relacionados a ações ligadas à pandemia, além de bônus e auxílios para profissionais da saúde e assistência social.
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Comentários (10)
José
2020-08-20 12:47:49Irresponsáveis. Como sempre, só visando o próprio beneficio. Manter os votos em seus currais. Mais uma vergonha dentre muitas e muitas. País sem futuro, com estes políticos sem vergonha
Marcio
2020-08-20 11:27:34Analfabeta. só ler que estava liberado aumento para profissionais que fazem trabalho de frente à pandemia. Não a outra forma do país ir adiante se não diminuir. esta ineficiente máquina pública. Que acabem,as mordomias , estabilidade e aposentadoria especial deste povo
Natália
2020-08-20 10:35:13A "bandeirola" de atacar servidor e não fazer as mudanças que tem impacto na economia, como a tributária, demonstra a mediocridade de Guedes e a falta de visão do eleitor, que cai em todas essas falácias. A pandemia escancarou a necessidade de valorizar e não de atacar servidores! Não há que se generalizar: Pensem nos salários do Legislativo e Judiciário que tem prestado só desserviço. Agora pensem no salário de um soldado, de uma cantineira e de uma enfermeira. Pois é dessas pessoas que falo.
Gilda
2020-08-20 10:22:26Sou servidora pública federal e discordo totalmente da derrubada do veto do Presidente pelo senado. Um aumento do funcionalismo nessa crise econômica pandêmica é realmente um crime contra o Brasil!!! Todos temos que contribuir de alguma forma com o país.
Elisa Oliver
2020-08-20 08:41:36Bolsonaro precisa turbinar o Renda Brasil para comprar votos dos miseráveis, copiando o cachaceiro
Odete6
2020-08-20 08:06:46Pois é, broncossauro, se prostituiu, pagou e não levou. Isso chama-se BANDIDOFAGIA.
ELIAS
2020-08-20 07:52:11Tão habituados aos privilégios, os senadores ignoram os que sofrem com falências e desemprego consequentes à pandemia e tratam de garantir aumentos à casta de servidores de públicos. Um verdadeiro crime, como citou o ministro Paulo Guedes e que necessita ser corrigido pela Câmara dos Deputados.
Marcos
2020-08-20 07:35:45Vergonha nacional
Nilson
2020-08-20 06:33:02Depois reclamam porque são criticados, este pessoal vive numa bolha, é o Brasil que nunca dará certo, vivem as custas do dinheiro público prestando mal serviço ao país. São as castas de privilegiados corporativistas, ineficientes e onerosos.
JAQUELINE
2020-08-20 04:09:06País de castas! Legislativo e judiciário são poderes com GRANDE maioria de pessoas parasitas que estão lá mamando e toda a sociedade paga o pato!! Cara-de-pau. Cada vez mais tenho nojo disto tudo!