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Secretário de Cultura sai por discordar do que considerou atos de censura

O secretário especial de Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Medeiros Pires (foto), pediu demissão do cargo nesta quarta-feira, 21. O secretário-adjunto de Cultura, José Paulo Soares Martins, assumirá o cargo. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, Pires havia sido informado ainda na noite de ontem pelo ministro Osmar Terra de que seria demitido,...

Crusoé
2 minutos de leitura 21.08.2019 16:07 comentários 10
Henrique Medeiros Pires

O secretário especial de Cultura do Ministério da Cidadania, Henrique Medeiros Pires (foto), pediu demissão do cargo nesta quarta-feira, 21. O secretário-adjunto de Cultura, José Paulo Soares Martins, assumirá o cargo.

Segundo a assessoria de imprensa da pasta, Pires havia sido informado ainda na noite de ontem pelo ministro Osmar Terra de que seria demitido, por não estar "desempenhando as políticas propostas pela pasta".

O secretário, porém, resolveu se antecipar e pediu exoneração no início da tarde desta quarta-feira, alegando discordância com o que classificou de atos de censura do governo.

Hoje, por exemplo, o ministério publicou no Diário Oficial da União a suspensão, por 180 dias, da concorrência para produção de série com temática LGBT para TVs públicas.

A assessoria de Terra, porém, diz que o ministro ficou "surpreso" com o fato de que o agora ex-secretário, até ser comunicado da sua demissão, não havia manifestado qualquer discordância à frente da secretaria.

Gaúcho, Pires acompanhava Osmar Terra desde o governo Michel Temer, quando era chefe de gabinete do então Ministério do Desenvolvimento Social, então comandado .

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Comentários (10)

Veronica

2019-09-03 20:18:34

Tem temas mais importantes a serem promovidos com dinheiro público


Paulo

2019-08-23 01:09:01

Esse sujeito tem caráter duvidoso. Já sabia qual era a pauta do PSL sobre a Ancine , e quando é demitido resolve dar uma de iludido. Safado


Mauro

2019-08-22 18:08:25

Não tem que bancar nenhum filme, tem que ter resultado. Empresta o dindin se tiver garantias, se não der resultado o filme, executa a garantia como qualquer área de iniciativa privada.


umcvs

2019-08-22 16:43:09

Questões de aborto e cirurgias de mudança de sexo são mais complexas, mas a das artes não, filmes, peças de teatro, shows poderiam ser todos bancados via financiamento coletivo com a opção dos financiadores deduzirem no IR dentro de limites estabelecidos. O que não dá mais é pro coletivo ficar bancando temas e agendas que são periféricas e fogem do interesse 100% público.


umcvs

2019-08-22 16:38:02

O sujeito é pobre e não tem como deduzir do IR? Ou não financia ou não deduz, ele já é beneficiado por não pagar IR, se quer ter a possibilidade de financiar e deduzir, então comece a ganhar mais. Veja que tal coisa nem precisa ser feita via Estado, basta uma legislação que permita a plataformas de financiamento coletivo uma opção de enviar a informação à RF e algum comprovante para o contribuinte ter como deduzir e comprovar depois a dedução.


umcvs

2019-08-22 16:33:28

Na melhor das hipóteses, deveria ser a sociedade quem decide o que deve ser ou não financiado com dinheiro público, não um burocrata tentando avançar suas agendas. Por exemplo, querem que haja financiamento público de filmes? Então poderia ser feito uma espécie de financiamento coletivo em que cada cidadão arca com um determinado valor que depois poderá ser deduzido do IR. Quem quer filme com temática LGBT fica responsável e arca com o financiamento do filme.


umcvs

2019-08-22 16:27:14

Desta forma, a complexidade que a pluralidade humana traz é reduzida a uma igualdade artificial que prega e tenta enquadrar todos em uma mesma matriz ancestral. Existe homem e mulher? Não, todos são bissexuais, pan ou seja o que for, portanto não faz sentido se falar de gênero, nem particularidades entre homens e mulheres. Este é o paradigma mais evidente, mas a lógica é aplicada a todo o resto (e marxismo é uma coisa, Marx é outra).


umcvs

2019-08-22 16:22:27

Obviamente que o marxismo sabe que esta capacidade que o regime de mercado tem de atender a múltiplos interesses e agendas impõe ao Estado um desafio gigantesco, pois o gerenciamento de tudo isto dá forma mais eficiente por isto exige um alto grau de descentralização e especialização. Então o que ele faz, tenta transformar tudo em uma geleia amorfa, busca no primitivismo uma resposta e iguala todos por baixo em nossas condições mais animalescas possíveis.


umcvs

2019-08-22 16:17:45

Exemplos simples, pq alguém que é contra o aborto deveria financiar com seus impostos a realização de abortos? Pq um evangélico deveria financiar com seus impostos temáticas LGBT. Em um cenário mais complexo, o cidadão deveria ter algum grau de liberdade para determinar onde o dinheiro dos impostos que ele paga seria aplicado (pelo menos o IR). Em essência, é para isto que o mercado existe, para atender demandas específicas que não apresentam caráter vital ou atendem o grosso da sociedade.


umcvs

2019-08-22 16:11:51

Em uma sociedade aberta com cidadãos autônomos, cada um seria responsável por suas ações e sua própria subsistência, ao Estado caberia trabalhar para assegurar isto. Qualquer coisa que representasse questão periférica, privada ou de foro íntimo deveria ser realizada no âmbito privado. A falta de accountability, concentração do benefício com a dispersão dos custos levam a assimetrias e com grupos específicos tentando se valer do Estado para avançar com agendas que não tem apelo coletivo.


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