Ruralistas fazem caixinha para “convencer” Bolsonaro a nomear presidente da UDR
06.11.18 20:10
Aliados do presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antônio Nabhan Garcia (foto), estão pedindo dinheiro a produtores rurais de todo o Brasil para bancar uma campanha em defesa da nomeação do dirigente como ministro da Agricultura do futuro governo Jair Bolsonaro.
Em mensagens e vídeos que circulam no WhatsApp e a que Crusoé teve acesso, aliados do presidente da UDR dizem que precisam arrecadar 50 mil reais para pagar anúncios pedindo a Bolsonaro que nomeie Nabhan como ministro.
Um dos que fizeram o pedido foi o radialista gaúcho Marcelo Brum, do PSL. Nas eleições deste ano, ele ficou na suplência de deputado federal, mas deve assumir o mandato a partir de fevereiro de 2019, em vaga aberta pela licença do deputado Onyx Lorenzoni, do DEM, que assumirá a Casa Civil.
“Reúnam seus amigos dos grupos de WhatsApp, da rede social, façam levante de recursos, de dinheiro. Oh, din din (sic). Vamos arrecadar um dinheiro bom. Precisamos de 50 mil reais para fazer uma grande divulgação”, diz Brum no vídeo.
“Qual a divulgação, Marcelo? A divulgação é um pedido ao novo presidente Bolsonaro, um pedido dos produtores rurais do Brasil, para que ele nomeie Nabhan Garcia ministro da Agricultura. Precisamos arrumar esse dinheiro. 50 mil reais”, acrescenta o radialista no vídeo, respondendo a uma pergunta que ele mesmo faz.Outro aliado de Nabhan que fez pedido semelhante foi o produtor Paulo Junqueira. “Meus caros amigos do grupo, todos devem ter ouvido ou lido a manifestação do deputado federal Marcelo Brum, da Voz do Campo. Precisamos de recursos para a matéria em questão”, escreveu no grupo de WhatsApp da UDR.
Procurado, Nabhan disse que conhece Junqueira e Brum, mas garantiu não ter conhecimento da campanha empreendida pelos aliados pela sua nomeação. “Eu os conheço, mas não autorizei ninguém a pedir dinheiro. Isso é problema deles, não é problema meu”, afirmou.
O presidente da UDR disse, em seguida, desautorizar qualquer campanha em seu nome. “Não aceito e não vai ter nenhuma publicação. Isso aí é um absurdo. Não tenho nada a ver com isso”, declarou. Ele prometeu processar quem divulgar “alguma coisa envolvendo meu nome, em uma barbaridade dessas”.
Depois da primeira conversa com Crusoé, Nabhan telefonou novamente para o repórter. Disse que havia ligado para Junqueira e Brum. “O que eles disseram é que vão reunir várias entidades de produtores e publicar uma nota em algum jornal ou revista com apoio público ao meu nome para o Ministério da Agricultura”, afirmou.
O presidente da UDR afirmou que disse aos produtores que não aceitará a “ajuda”. “Disse que não quero nenhuma iniciativa, mesmo que seja deles e dessa forma. Se alguém quiser me apoiar, que faça uma declaração de apoio e entregue a mim”, declarou.
Crusoé não conseguiu contato com Junqueira e Brum.
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titulos sem duplo sentido, seria otimo
Parece que não conhecem a índole do Bolsonaro. Ele vai mandar eles catar coquinho!
Gente, está muito IMPRESSIONANTE e DESCARADA, ESCANCARADA e EXPLÍCITA, a má vontade da Rede Globo (TV Aberta, GloboNews, CBN, etc.) para com TODAS as ações do Bolsonaro e equipe. O Presidente Eleito nem assumiu ainda e tudo que ele e a equipe falam ou fazem recebe uma crítica imediatamente. Se ele fala que vai respeitar a Constituição recebe crítica porque falou demais, repetidas vezes. Se não fala também recebe críticas porque não falou. E por aí vai. Assim não é possível.
Por causa deste tipo de atitude, deixei de assistir à Globo. Na hora em que não tiver mais audiência, a Globo repensará seu posicionamento. Não quero uma TV que só dê apoio ao governo, como na Venezuela ou em Cuba. Crítica construtiva faz parte da democracia, mas o que me contam que a Globo está fazendo - eu não assisto mais - dá a ideia de que ela pertence ao PT.
Presidente, não decepcione seu eleitorado. Votamos e o elegemos em Cima da pauta apresentada : liberdade de escolhas por técnica e ficha limpa .
Tem esqueleto nesse armário!
Sim, deve-se começar essa "nova era" da política nacional sem caixinhas e sem peditório de dinheiro. Concordo com a posição do Sr. Nabhan. Isso ia acabar sendo distorcido pelos petralhas que iriam dizer que Bolsonaro já pede dinheiro para nomear ministros... esses esquerdistas são mentirosos e não têm argumentos racionais para as suas posições assim, preferem a velha arma da mentira e difamação.
Está cheirando a resquício da velha política.Capitão!...mantenha a posição.
O governo eleito, apesar de ser uma nova esperança para mim, não pode estar isento de críticas negativas quando essas forem coerentes. Mas, como assinante, faço questão que haja fidelidade entre a manchete e o conteúdo da reportagem. E nesta matéria especificamente, vejo-me lendo uma reportagem do UOL: manchete tendenciosa, com conteúdo distinto.
concordo....parece UOL!
Infelizmente tive a mesma impressão de estar lendo o texto da UOL!! Preste atenção, Crusoe!!
Sim. Já estou experimentando comer chips de silício. Com um pouco de pimenta ficam da hora!
Cruzoé, o repórter Gadêlha parece ir na contramão da revista. Nada a ser feito?
Gadelha está insuportável.
Realmente esse jornalista se destaca negativamente dentro da revista, o título leva a entender outra coisa.
absurdo. estamos iniciando uma nova era, respeitem !
Não acredito que isso seja verdadeiro, até mesmo porque Bolsonaro afirmou que as nomeações atenderão critérios técnicos e/ou confiança pessoal. E, até aqui, não há motivos para duvidar da palavra do presidente eleito.
Essa revista está começando a ficar tendenciosa, materias com títulos que levam o leitor a tirar outras conclusões. Quem lê somente o título acredita que há um movimento grande de ruralistas pedindo dinheiro, quando se le a matéria, descobre que há duas pessoas falando por si, independente, sem autorização. Se a revista for partir para este lado de materias maldosas é tendenciosas, não vou renovar minha assinatura. Abre o olho “Crusoé”, está cheio de “novas imprensas” por aí divulgando verdade
Também concordo!
Concordo. A Crusoé nessa e noutras matérias, vem escorregando em vícios jornalísticos com chamadas capiciosas. Crusoé não perca a linha
Nesta matéria específica, concordo com o Leonardo! A chamada da matéria leva a crer que iria rolar algum tipo de compra de cargo, ou algo assim. Bem diferente do que consta no conteúdo. De fato, eu não assinei a Crusoé para ficar lendo manchete da Folha/UOL.
Não adianta a pressão, o homem não aceita pressão de ninguém...
porque apenas este senhor chamado Igor Gadelha coloca palavras entre aspas nas suas matérias....parece até a Foice de São Paulo....
nas aspas normais em um texto pode realmente representar a fala de alguém, mas na manchete fica no ar um tom jocoso e/ou pejorativo, como se não fosse o presidente fosse facilmente subornavel, bem ao estilo foice, que é emitir uma hipótese vinda do jornalista, mas atribuída ao citado
Sim, aquele "convencer" dá a impressão por estar entre aspas que seria uma espécie de suborno para o Bolsonaro nomear o tal sujeito. Bem estilo foice mesmo!!
quando as palavras do citação de terceiros, fica entre-aspas... NB
Definitivamente as pessoas não estão entendendo e muito menos compreendendo que um novo tempo chegou. Profissionais competentes e adequados a determinada função não mais precisarão de indicação (pressão). O caráter e curriculum serão o caminho para convites a integrar as equipes de governo. Um novo tempo chegou. Vamos trabalhar para o Brasil do presente. Chega do Brasil do futuro.
O futuro não está a agricultura e sim na tecnologia
O Brasil já detém alta tecnologia na Agricultura graças à Embrapa, que espero seja fortalecida e despetizada. Espero que Israel se torne num grande parceiro, principalmente no Nordeste.
Quero crer que a tecnologia que Nadir se referiu seria o desenvolvimento da base tecnológica da qual a agricultura se utiliza.
Sim. Já estou experimentando comer chips de silício. Com um pouco de pimenta ficam da hora!
A agricultura brasileira é tecnologia.
Não me parece adequado esses interesses paroquiais.
Não me parece bom, é o continuismo. Vai ser uma decepção, vai dar a impressão de que trocamos seis por meia dúzia.