'Relatórios informam datas, valores, quem foi pago, quem pagou'
Ao defender que a Justiça autorize previamente o compartilhamento de dados financeiros para o seu uso em investigações, o advogado Gustavo Henrique Badaró afirmou que muitas vezes eles trazem mais detalhes do que extratos bancários. O argumento foi usado na sessão do Supremo Tribunal Federal (foto) na manhã desta quarta-feira, 20, em que os ministros...
Ao defender que a Justiça autorize previamente o compartilhamento de dados financeiros para o seu uso em investigações, o advogado Gustavo Henrique Badaró afirmou que muitas vezes eles trazem mais detalhes do que extratos bancários. O argumento foi usado na sessão do Supremo Tribunal Federal (foto) na manhã desta quarta-feira, 20, em que os ministros analisam se a restrição, determinada por uma liminar do presidente do STF, Dias Toffoli, deve ser mantida.
"Os relatórios informam datas, valores, quem foi pago, quem pagou", declarou Badaró, do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, referindo-se aos relatórios de inteligência financeira produzidos pela Unidade de Inteligência Financeira, novo nome do Coaf. A manifestação do advogado foi uma contraposição à do procurador-geral da República, Augusto Aras, favorável ao compartilhamento de dados sem autorização prévia da Justiça.
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Comentários (4)
SebastiãoApóstoloVilela
2019-11-20 13:17:58Parabéns Augusto Aras pela seu posicionamento.
SebastiãoApóstoloVilela
2019-11-20 13:12:21Se doar e receber e o dinheiro é lícito, então não tem motivos para esconder,por isso tem que ser aberto ao público. Nade de juiz no meio.
Rafael
2019-11-20 12:32:44Bizarro a bandidolândia ter um advogado fazendo sustentação oral no STF! O nível de tolerância de nossa sociedade com bandido e com defensor de bandido foi o que nos trouxe até aqui...
Jose
2019-11-20 11:10:35Não entendi. A ideia do RIF não é justamente identificar indícios de crime financeiro? Estas informações são as mínimas exigidas para se desconfiar de alguma coisa. O saldo por si só não seria suficiente. É a velha história: que não deve, não teme!