Recurso contra acordo Embraer-Boeing será julgado por novato no Cade
Caiu nas mãos do conselheiro Luiz Hoffmann (foto) o recurso do Ministério Público Federal para que o tribunal do Cade analise novamente a operação de compra de parte da brasileira Embraer pela norte-americana Boeing. Anunciada em julho de 2018, a operação de venda do controle da divisão comercial da Embraer para a Boeing é avaliada...
Caiu nas mãos do conselheiro Luiz Hoffmann (foto) o recurso do Ministério Público Federal para que o tribunal do Cade analise novamente a operação de compra de parte da brasileira Embraer pela norte-americana Boeing.
Anunciada em julho de 2018, a operação de venda do controle da divisão comercial da Embraer para a Boeing é avaliada em 4,2 bilhões de dólares e foi aprovada pelo Cade em 27 de janeiro deste ano.
Na semana passada, porém, o MPF apresentou recurso dizendo ter identificado "algumas omissões" na decisão tomada pela Secretaria-Geral ao avaliar o mercado que seria afetado com a operação.
Um dos pontos questionados é sobre o impacto da operação para a aviação regional brasileira. O recurso agora será avaliado pelo relator, que foi escolhido por sorteio e submeterá sua decisão ao plenário do Cade.
Hoffmann é novato no órgão antitruste. Especialista em Direito Tributário, ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto do ano passado e teve o nome aprovado pelo Senado no início de outubro.
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Comentários (5)
Ruy
2020-02-18 10:46:48Vamos criar dificuldades para angariar exposição e facilidades.
Rafael
2020-02-17 21:43:44Impressionante como há gente tentando atravancar as coisas no Brasil. Esse povo do MP tem hora que se acha. São os guardiões do que existe e da fantasia.
Roberto
2020-02-17 17:31:56Ao invés de tentar adivinhar os impactos na aviação o MP poderia investigar se realmente existe concorrência entre as empresas aéreas no Brasil.
Cap. Kirk
2020-02-17 16:52:47Seria um monumental retrocesso se houvesse alguma vedação ao negócio. Para quem não é do ramo, é inimaginável a vantagem política, econômica e geopolítica dessa união. Em indústria aeronáutica o Brasil vai decolar (de novo) na sinergia obtida com a Boeing. Dessa operação, resultarão muitos bons negócios pelo mundo todo, nas asas da sempre confiável EMBRAER, respeitada em todos os mercados e continentes. Farão frente inclusive à implacável rival canadense Bombardier, hoje uma saprófita da AIRBUS.
Simone
2020-02-17 16:25:05informação muito relevante. iiiiiii?