Ramos terá de explicar toma lá dá cá em eleições do Congresso
Deputados do Novo na Câmara pediram ao ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos (foto), explicações sobre o toma lá dá cá promovido por Jair Bolsonaro para eleger Arthur Lira e Rodrigo Pacheco aos comandos da Câmara e do Senado. Os parlamentares protocolaram o requerimento de informações em 29 de janeiro e o pedido deve...
Deputados do Novo na Câmara pediram ao ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos (foto), explicações sobre o toma lá dá cá promovido por Jair Bolsonaro para eleger Arthur Lira e Rodrigo Pacheco aos comandos da Câmara e do Senado.
Os parlamentares protocolaram o requerimento de informações em 29 de janeiro e o pedido deve ser respondido no prazo de 30 dias, sob pena de o ministro ser enquadrado por crime de responsabilidade. A prestação de informações falsas também sujeitaria Ramos a responder perante a Câmara.
Como mostrou Crusoé, Bolsonaro abriu os cofres públicos em troca de votos para Lira e Pacheco. Planilhas com detalhamento dos repasses mostram que o governo liberou mais de 3 bilhões de reais do orçamento para os parlamentares gastarem em obras em seus redutos eleitorais. As negociações para o pagamento das emendas foram conduzidas por Ramos em seu próprio gabinete.
No requerimento de informações, os parlamentares do Novo perguntaram, oficialmente, quais critérios nortearam a escolha dos deputados e senadores contemplados com recursos extras, quem são eles e quais motivos técnicos justificaram a abertura de crédito para as obras. “Há relação direta entre a distribuição destas emendas parlamentares extras e a disputa presidencial para Câmara dos Deputados e Senado?”, indagaram.
No documento, os congressistas lembraram que o espelho das emendas parlamentares individuais pode ser facilmente checado em portais de transparência institucionais. O mesmo não se aplica aos recursos extras. "Não há clareza sobre como são utilizados nem o ‘carimbo’ de qual deputado foi beneficiado com os valores”, dizem.
“Diante disso, é importante buscarmos esclarecimentos específicos do direcionamento destes recursos por parte do Executivo, através de emendas extras, para que a população possa ter clareza de como os recursos dos cidadãos estão sendo direcionados e distribuídos”, concluíram.
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Comentários (10)
Regina
2021-02-06 14:42:56Infelizmente,vai acabar em pizza,pois aprendeu com os governos anteriores e colocou aliados(corruptos) em td os lugares possíveis.Está td “dominado”!! Vergonhoso!
Frederico
2021-02-06 14:32:53Não vai dar em nada, a exemplo dos processos do Flavinha.
Oliver
2021-02-06 12:44:51Ramos, o bookkeeper do genocida.
Luciano
2021-02-06 12:37:32Com certeza teremos muitas pessoas para explicar o "toma lá dá cá"..........ficará tudo para a história. No Brasil será lançado um livro chamado "Como ser sem vergonha em 365 dias"
Ney
2021-02-06 12:11:34Não sei porque, mas a foto da matéria me lembra o final da Revolução dos Bichos em que homens e porcos numa grande confusão, uns parecendo com os outros, se abraçam e comemoram. Todos em pé. Os porcos mal equilibrados em duas patas traseiras, segurando com dificuldades as taças de champanhe, com suas patas dianteiras pouco adaptadas... No final brigas substituem as comemorações... Presságio? ...
Cesar
2021-02-06 12:08:17É por isto que votei, voto e recomendo o voto no partido NOVO. É o que tem de descente na política brasileira. Coerente, transparente, ativo no combate à corrupção e aos métodos políticos criminosos que fazem com que este país não consiga sair nunca deste estado de inanição judiciária! Parabéns NOVO! Sigam assim e principalmente, promovam estas ações para que mais e mais brasileiros possam confiar que existe um partido no qual vale a pena votar!
Jose
2021-02-06 11:06:19Quando os picaretas do legislativo se juntam com os corruptos do executivo, o resultado é somente um: a população perde de lavada. Como vimos agora, militar honesto passa a ser ilusão. Quando envolvidos no governo, a ética desaparece e de nada adiantou a formação que receberam nas tais escolas militares.
EMYGDIO
2021-02-06 09:56:40Parabéns pela iniciativa! Será que aquele dinheiro imundo encontrado entre as nádegas do senador com "s" minúsculo Chico Rodrigues era fruto dessas tais verbas de emendas parlamentares? A falta de controle e transparência é um típico modo de gerir para dificultar a fiscalização. Pobre Brasil! Obrigado pelo espaço!
ANTONIO
2021-02-06 09:38:27O processo tradicional voltou com p fim da Lava Jato. Fomos traídos. É preciso voltar às rua e retomar o norte perdido.
JOHN GALT
2021-02-06 09:15:25Tem imbecil que acha que militar é sinônimo de homem honrado. Pedem a tal intervenção militar. Esta aí uma intervenção militar no Congresso ao custo de 3 bilhões. Dinheiro distribuído que teremos mais dificuldade de controle. O general Heleno cantou: "se gritar pega ladrão no centrão, não fica um." A música agora é outra: "tá dominado, tá tudo dominado."