"Queremos que essa guerra acabe. Mas a Rússia não quer"
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou para o "terror aéreo" criado pela Rússia, do ditador Vladimir Putin, na semana passada
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou nesta segunda-feira, 3, para o "terror aéreo" criado pela Rússia, do ditador Vladimir Putin, com mais de 1.050 drones, quase 1.300 bombas aéreas e mais de 20 mísseis lançados contra a Ucrânia na semana passada.
"A Ucrânia está lutando pela vida normal e segura que merece, por uma paz justa e confiável. Queremos que essa guerra acabe. Mas a Rússia não quer", escreveu Zelensky no X.
"Aqueles que buscam negociações não atacam civis deliberadamente com mísseis balísticos. Para forçar a Rússia a parar seus ataques, precisamos de maior força coletiva do mundo", continuou.
"Fortalecer nossa defesa aérea, apoiar nosso exército e garantir garantias de segurança efetivas que tornarão o retorno da agressão russa impossível — é nisso que devemos nos concentrar. A justiça deve prevalecer. Acreditamos no poder da unidade e certamente restauraremos a paz duradoura", completou.
Europa unida em apoio à Ucrânia
O Reino Unido, a França e a Ucrânia desenvolvem um plano conjunto para um cessar-fogo na guerra entre a Ucrânia e a Rússia, anunciou o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em entrevista à BBC no domingo, 2.
Starmer destacou que os três países trabalharão juntos para elaborar o plano e, em seguida, discutirá o projeto com os Estados Unidos.
Cerca de 15 líderes internacionais se reuniram em Londres no final de semana para discutir questões de segurança e demonstrar apoio à Ucrânia, após o bate-boca entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Volodymyr Zelensky na Casa Branca.
O rearmamento da Europa
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu no domingo a urgência de rearmar a Europa.
“Temos urgentemente de rearmar a Europa e para isso vou apresentar um plano abrangente de como voltar a armar a Europa. Em 6 de março tomaremos uma decisão”, disse a presidente da Comissão Europeia, em Londres.
“Após um longo período de subinvestimento, é fundamental aumentar o investimento em defesa por um período prolongado. Faremos isso pela segurança da União Europeia. Os estados-membros precisam de mais espaço fiscal para intensificar os gastos com defesa. Temos que nos preparar para o pior e, portanto, aumentar os gastos”, acrescentou.
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