Adriano Machado/Crusoé

‘Quem foi eleito para ‘mudar tudo isso aí’ não mudou nada’, diz senador sobre mensalão de Bolsonaro

14.05.21 12:35

O senador Alessandro Vieira (foto), do Cidadania de Sergipe, criticou as emendas do “orçamento paralelo” do governo federal, cedidas aos mais fiéis aliados do Planalto, sem parâmetros objetivos e técnicos. Para o parlamentar, o mensalão de Bolsonaro demonstra que o presidente da República, eleito com a promessa de “mudar o sistema“, não passou nem perto de fazê-lo.

Crusoé destrinchou o uso dos recursos públicos nesta sexta-feira, em sua mais nova edição semanal. A reportagem mostrou, por exemplo, que a verba enviada para a base eleitoral do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, foi parar em empresas de um irmão dele e de um amigo íntimo da família, e que, no interior de Goiás, uma cidade minúscula agraciada por um senador do Acre com 20 milhões de reais  – dos quais 14 milhões já constam como pagos – desconhece a chegada do dinheiro.

Na avaliação de Vieira, a distribuição da dinheirama escancara “dois problemas gravíssimos“: “O uso dos recursos públicos, que são escassos, sem nenhum critério técnico racional e a possível prática de corrupção“, pontuou. “Infelizmente, não são problemas novos, o Brasil sofre com isso há décadas. E para piorar, quem foi eleito para ‘mudar tudo isso aí’ não mudou nada. Até as figuras envolvidas são as mesmas de outros governos“.

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