Procurador de Israel convoca 333 testemunhas e Netanyahu rebate
O procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit, entregou ao Congresso nesta segunda-feira, 2, uma lista com o nome de 333 pessoas para depor em três casos contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto). A lista inclui jornalistas, políticos, membros do governo e amigos de Netanyahu, que está sendo acusado de fraude, corrupção e quebra de confiança. O julgamento ocorrerá...
O procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit, entregou ao Congresso nesta segunda-feira, 2, uma lista com o nome de 333 pessoas para depor em três casos contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto).
A lista inclui jornalistas, políticos, membros do governo e amigos de Netanyahu, que está sendo acusado de fraude, corrupção e quebra de confiança. O julgamento ocorrerá em um tribunal de Jerusalém. A data não foi divulgada.
Ao saber da informação, Netanyahu afirmou que o tamanho exagerado da lista era uma comprovação de sua inocência. "Quando se tem um caso de verdade, ninguém precisa de 333 testemunhas. E, quando não existe um caso de verdade, mesmo 333 testemunhas não irão ajudar", escreveu o primeiro-ministro no Twitter.
Netanyahu tem até trinta dias para solicitar ao Congresso uma carta de imunidade. Para tanto, é preciso que um comitê do Congresso se reúna. O problema é que esse comitê não poderá ser convocado enquanto um novo governo não for formado. E há uma boa chance de novas eleições serem marcadas.
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Comentários (9)
Levy
2019-12-03 12:23:47Não é só o Brasil que padece de pessoas comprometidas com a justiça. Sem entrar no mérito, 333 testemunhas!
C.A.R.
2019-12-03 06:57:42Achei um numero cristão!
Jose
2019-12-02 21:41:23São os amigos do Bozo caindo um por um. O próximo será ele. É tudo uma questão de tempo.
Uira
2019-12-02 19:34:06Se isto acontecer, aí ele estará sangrando na frente de todo mundo e os adversários dele não perderão a oportunidade. Ele na melhor das hipóteses está comprando tempo, se não morrer antes, as chances de que tenha que enfrentar as consequências são altas. Inclusive, quanto mais ele esticar a corda, mais está contribuindo para isto.
Uira
2019-12-02 19:31:36Não se trata dos eleitores pêndulo acharem que ele é inocente ou não, mas de gostarem das políticas dele e considerarem que há duvida razoável. É um estado incerto, pois Netanyahu só pode ser culpado após o julgamento, até lá ele tem o benefício da dúvida e deveria ter um julgamento como qq um. No curto prazo isto pode funcionar, mas se ele não encontrar uma saída no longo prazo, uma hora ou outra arriscará se queimar com sua própria base.
Uira
2019-12-02 19:28:23E é por isto que o procurador deveria ser o mais cauteloso, ao invés de tentar cerca Netanyahu, pois pode passar a impressão que a intenção é menos de fazer justiça e mais de interferir no processo político, diga-se eleições. Ou seja, ele está dando a Netanyahu a oportunidade de se fazer de vítima. Se o julgamento não servir para mudar a opinião da base de Netanyahu, então a vitimização poderia servir para ele tentar ganhar alguns votos.
Uira
2019-12-02 19:23:36Se ele mantiver sua base e, ao mesmo tempo, demonstrar como o processo jurídico foi contaminado pela política, então isto não quer dizer que ele está se negando a responder perante a justiça, mas que espera tratamento compatível com o recebido pelos “amigos ideológicos” do procurador. Se é grave um premiê utilizar o cargo para fugir da justiça, tb é grave um membro da justiça se utilizar desta como instrumento político, vide discurso contra Sérgio Moro.
Uira
2019-12-02 19:19:41Não há nada pior do que um bom caso estragado pelos excessos da acusação. No Brasil Lula utilizou a mesma estratégia, mas para se defender e protelar ao máximo. Quando a polícia, legitimamente intervém em uma situação, mas força a mão, ela não será acusada depois de uso desproporcional da força? Eleitoralmente para Netanyahu pode não ser o pior dos mundos se ver cercado por todos os lados, desde que ele não perca o apoio de sua base em virtude disto.
Lilia
2019-12-02 18:55:23Natanyahu sempre foi um traidor. A cada tentativa de paz com os palestinos ele sabotava de todas as maneiras. Nunca honrou as poucas palavras dadas. As mortes dos dois lados nunca o incomodaram. A ele só a guerra interessa e a corrupção também.