Premiê da Suécia vai se reunir com Orbán para entrar na OTAN
O primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, afirmou que se reunirá com o autocrata da Hungria, Viktor Orbán (foto), para finalizar o processo de ingresso dos escandinavos na OTAN. O encontro está previsto para a próxima quinta-feira, 1º de fevereiro, durante a reunião do Conselho Europeu. A informação é da imprensa sueca, divulgada nesta quinta, 25...
O primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, afirmou que se reunirá com o autocrata da Hungria, Viktor Orbán (foto), para finalizar o processo de ingresso dos escandinavos na OTAN.
O encontro está previsto para a próxima quinta-feira, 1º de fevereiro, durante a reunião do Conselho Europeu.
A informação é da imprensa sueca, divulgada nesta quinta, 25 de janeiro.
Com o parlamento da Turquia aprovando a entrada, na terça, 23, restou apenas a Hungria dar seu aval para a Suécia entrar na aliança militar — é preciso endosso de todos os membros para a adesão de um novo integrante.
"Estou ansioso para discutir todas essas questões em profundidade com você em Budapeste, em um momento conveniente para nós dois", disse Kristersson em carta a Orbán, revelada pela agência de notícias sueca TT.
Aprovação turca
O parlamento da Turquia aprovou nesta terça-feira, 23 de janeiro, a entrada da Suécia na Organização do Tratado de Atlântico Norte (OTAN).
A aprovação se deu com votos tanto da base do autocrata Recep Tayyip Erdogan, o AKP, quanto do principal partido da oposição, o CHP.
Com a aprovação parlamentar e a sanção de Erdogan, prevista para os próximos dias, faltará apenas a aprovação da Hungria para a Suécia ingressar na OTAN.
Foram mais de 20 meses para a Turquia concluir a favor do ingresso de Estocolmo na aliança.
Conflito
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg (no centro da foto), anunciou em julho que a Turquia aceitou destravar o processo de ingresso da Suécia na aliança militar.
O autocrata turco, Recep Erdogan, travou o processo argumentando que Estocolmo “dá abrigo” a refugiados da minoria étnica curda que, segundo ele, fazem parte do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, o PKK. O grupo é considerado terrorista pela Turquia mas também por EUA, União Europeia e Reino Unido.
O autocrata turco também usou essa justificativa para atrapalhar a adesão da Finlândia, que também ganhou impulso após a invasão russa. Entretanto, os finlandeses concluíram o processo em março deste ano.
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