Na deep web, hacker vende acesso a servidor das Forças Armadas; 'por segurança', Defesa não revela medidas adotadas
O Ministério da Defesa silenciou sobre um anúncio que circulou em um dos principais sites dedicados ao cibercrime na deep wep, o submundo da internet, há duas semanas. No fórum, um hacker anunciava a venda de um acesso a um servidor das Forças Armadas por 390 dólares. "O Ministério da Defesa e as Forças Armadas...
O Ministério da Defesa silenciou sobre um anúncio que circulou em um dos principais sites dedicados ao cibercrime na deep wep, o submundo da internet, há duas semanas. No fórum, um hacker anunciava a venda de um acesso a um servidor das Forças Armadas por 390 dólares.
"O Ministério da Defesa e as Forças Armadas monitora de forma sistemática suas redes, incluindo ações de Defesa Cibernética, de modo a identificar, mitigar e impedir eventuais tentativas de invasão. As medidas de Defesa Cibernética adotadas, por questões de segurança, não são divulgadas", diz o Ministério da Defesa, em nota a Crusoé.
Especialistas em cibersegurança consultados pela reportagem avaliam que, a partir das informações do anúncio do hacker, não é possível ter certeza que as redes da Defesa foram comprometidas. Muitas vezes cibercriminosos se vangloriam de feitos que não realizaram, apenas para aumentar o valor de seus serviços oferecidos na internet profunda.
Nesta terça-feira, 1º, começou a funcionar o Sistema Militar de Defesa Cibernética, SMDC, criado no mês passado pelo Ministério da Defesa. O sistema tem o Comando de Defesa Cibernética como órgão central, mas é integrado por oficiais e praças das três Forças.
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Comentários (3)
Marcia
2020-12-02 16:44:18As medidas de defesa não foram divulgadas porque não tem mesmo. ahahahaahahahaha país de m...Aqui só político se dá bem.
João
2020-12-02 11:56:56Este tipo de guerra é para gente jovem. Os “velhinhos” (>40) não dão conta.
Jane
2020-12-02 11:27:00Eu só gostaria de entender que no LEP top do Marcelo Odebrecht, na época da lava jato, a força tarefa teve que mandar para o exterior para descriptografar. E as forças armadas aqui, TSE, STJ são tão vulneráveis, como estamos vendo.