Agência Câmara

Perícia levou PF a suspeitos de ataques hacker a Moro e Deltan

23.07.19 18:32

Um laudo de peritos da Polícia Federal é uma das principais provas que embasaram as prisões nesta terça-feira, 23, de quatro suspeitos de ataques aos celulares do ministro Sergio Moro (foto), de procuradores da Lava Jato, de delegados e do desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional da 2ª Região. O desembargador é relator das ações da Lava Jato no Rio em segunda instância.

O documento é mantido em sigilo pelo juiz Vallisney de Oliveira Sousa, titular da 10ª Vara Federal em Brasília e responsável por autorizar as prisões. Os alvos, segundo a PF, teriam praticado uma série de crimes cibernéticos, inclusive fraudes bancárias.

Fontes com acesso a investigação disseram a Crusoé que os peritos conseguiram seguir os rastros deixados nos ataques hacker para chegar aos suspeitos.

Ao todo, a operação batizada de Spoofing cumpriu 11 ordens judiciais. Desse total, foram sete buscas e apreensões e quatro prisões temporárias. Policiais disseram a Crusoé que os relatórios e laudos produzidos serão mantidos em sigilo porque a investigação terá outros desdobramentos.

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