Palácio não comemora o acordo
O Palácio do Planalto está longe de respirar aliviado o acordo firmado ontem com segmentos dos caminhoneiros. Além da demonstração de fragilidade política, a avaliação é a de que de nada adiantou. O país amanheceu mais um dia sob o comando da greve e o caos nas ruas e estradas. Para piorar, há o temor...
O Palácio do Planalto está longe de respirar aliviado o acordo firmado ontem com segmentos dos caminhoneiros. Além da demonstração de fragilidade política, a avaliação é a de que de nada adiantou. O país amanheceu mais um dia sob o comando da greve e o caos nas ruas e estradas.
Para piorar, há o temor de que a situação se agrave e o governo tenha que ceder mais. Neste momento, o presidente Michel Temer está novamente reunido com ministros do núcleo político para buscar mais saídas para conter a crise. Já há a decisão de pedir auxílio às Forças Armadas para desobstruir as estradas.
Uma coisa é certa no entorno do presidente: a falta de coordenação política foi determinante para que as coisas chegassem aonde chegaram. Cada um dos ocupantes dos principais cargos da República agiu por conta própria. Temer ignorou a crise e manteve uma viagem ao Rio, deixando para o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a negociação com caminhoneiros. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), viajou para o seu Estado e só voltou após perceber que a situação era grave. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentou capitalizar, mas errou na conta e aprovou uma desoneração que geraria um rombo de R$ 10 bilhões. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não previu o tamanho da adesão da greve. O clima de fim de feira é geral.
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Comentários (6)
Casimiro
2018-05-25 19:45:24Voto em Bolsonaro. Sem Bolsonaro votaremos no General Ozório. Queremos o Capitão no Planalto e os Generais em todos os Ministérios no Brasil. Fim dos Corruptos.!
+ um
2018-05-25 19:28:51Foi grave esta situação que passamos, digo foi porque agora vão agir as forças federais e aí, os caras nada más podem fazer.
Carlos Mac
2018-05-25 16:39:57Isso é Brazzzziiiiuuuuuu
ÉLIDE
2018-05-25 15:17:07Precisa ver com quem fizeram o acordo . Se havia representatividade real da classe. Parece que não. Aí complica. Isso que dá empurrar os problemas com a barriga. Todos, lá em cima, apenas trabalhando para salvar a própria pele e o país à deriva. Era de se esperar que esse bando de fugitivos da justiça comandando o país não iria prestar.
JORGE IORIO
2018-05-25 15:10:05O governo, finalmente, deu o primeiro passo nas negociações, as quais, se entende ser cessão de ambas as partes. O movimento dos caminhoneiros começa a perder credibilidade e a cheirar influência de sindicatos, ávidos em desestabilizar o país pois, esse é o papel da esquerda. Que as Forças Armadas cumpram o seu papel porque a população não pode ficar à mercê de uma classe que se diz trabalhadora.
Paulo
2018-05-25 14:58:39Esses caminhoneiros já passaram dos limites. Já deixou de ser protesto e passou a ser terrorismo! Não se pode parar um país e fazer negociação com base no caos, prejudicando o funcionamento de hospitais e serviços. Deveriam começar a prender as lideranças com base na Lei de Segurança Nacional.