Os novos nomes de Lewandowski para a Justiça
Ricardo Lewandowski (foto), em sua segunda semana como ministro da Justiça e Segurança Pública, nomeou mais dois secretários para sua pasta. Os nomes foram divulgados em portaria no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 9. André de Albuquerque Garcia assume a Secretaria Nacional de Políticas Penais. Ele era secretário de Justiça do Espírito Santo, comandado por Renato...
Ricardo Lewandowski (foto), em sua segunda semana como ministro da Justiça e Segurança Pública, nomeou mais dois secretários para sua pasta. Os nomes foram divulgados em portaria no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 9.
André de Albuquerque Garcia assume a Secretaria Nacional de Políticas Penais. Ele era secretário de Justiça do Espírito Santo, comandado por Renato Casagrande (PSB). Procurador de Justiça, ele também havia sido secretário de Estado Extraordinário de Ações Estratégicas, da Justiça e da Segurança Pública (Sesp) do Espírito Santo.
Outro nome na lista é Jean Keiji Uema, que será o Secretário Nacional de Justiça — cargo que era o advogado da Odebrecht, Augusto de Arruda Botelho. Ele era chefe da assessoria especial da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), pasta de Alexandre Padilha que coordena a relação com os outros poderes.
Lewandowski já havia indicado outros nomes para a pasta, mas concordou em manter 10 nomes ligados ao ex-ministro Flávio Dino no órgão. Agora, há uma dança das cadeiras: Lewandowski — que era ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) até o ano passado, assume o Ministério; Flávio Dino assume a sua cadeira como ministro da Suprema Corte no dia 22 deste mês.
Como Crusoé lembrou há três semanas, esta é a nova empreitada do magistrado paulista, conhecido como o ministro do STF que mais buscou atender aos desejos petistas e do atual presidente Lula, e que depois de aposentado passou a trabalhar para a holding J&F, condenada na Lava Jato.
"Ao analisar os primeiros nomes do time que Ricardo Lewandowski colocará à frente do Ministério da Justiça, é possível detectar alguns sinais que vão na direção contrária da que ele tem mantido até agora", escreveu Wilson Lima à época. "Lewandowski, diga-se, já deixou muito claro para os seus primeiros indicados que pretende ter uma gestão 'low profile'. Fala-se pouco, entrega-se muito. Essa é uma máxima que deve ser estabelecida no ministério. Pelo menos em teoria."
Leia na Crusoé 298: Lewandowski daqui pra frente
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Comentários (3)
Dalton
2024-02-10 15:52:16Esse governo PT é fiel aos seus amigos… poderia entregar essa pasta para alguém mais jovem… esse cara fez de tudo para tirar Lula da cadeia, amississimo do Odebrecht tudo farinha do mesmo saco.
Odete6
2024-02-10 10:38:58CRUZ CREDO. É cada ""coisa, troço, traste"", cada marginal capacho que ascende a funções sérias no país, que mais parece um tenebroso e infindo pesadelo!!!! O único que, depois de uma série antológica de marginais ocuparem a relevante função, tentou trabalhar sério, que em pouco tempo conseguiu ótimos índices e que poderia salvar a pátria, retirou-se de tanto asco, nojo, repulsa e repugnância aos achaques indecentes do infecto e degradante ambiente!!!!
João Darcy da Rocha Júnior
2024-02-09 21:40:08Fala-se pouco, entrega-se menos ainda.