Os apoios depois dos ataques
A audiência do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, na quarta-feira, 3, serviu para evidenciar que a esquerda vai usar contra a reforma da Previdênca o discurso de sempre quando está na oposição, adotado para qualquer iniciativa de qualquer governo: a medida iria prejudicar os pobres e beneficiar...
A audiência do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, na quarta-feira, 3, serviu para evidenciar que a esquerda vai usar contra a reforma da Previdênca o discurso de sempre quando está na oposição, adotado para qualquer iniciativa de qualquer governo: a medida iria prejudicar os pobres e beneficiar os ricos.
Os encontros do presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, 4, com presidentes de partidos (foto), estão mostrando quem apoia a reforma, mesmo que não seja a entregue por Bolsonaro ao Congresso. Tanto os presidentes do PSD, Gilberto Kassab, quanto do PSDB, Geraldo Alckmin, defenderam a necessidade de mudança no sistema previdenciário.
Há os senões: Alckmin defendeu uma proposta menos ampla do que a da equipe de Guedes, ficando centrada apenas na idade mínima e no tempo de transição. Kassab avisou que "haverá um esforço intenso no sentido de mostrar aos parlamentares a importância das reformas para o Brasil". Mas o partido não vai fechar questão ao votar o tema.
Mesmo assim, há ambiente favorável à reforma. E tanto Bolsonaro quanto Guedes já admitiram publicamente esperar que os parlamentares façam mudanças na proposta mandada pelo governo ao Legislativo.
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Comentários (10)
Auxiliadora
2019-04-04 22:42:08Quando é de interesse nacional e nescessária não tem votação relâmpago mas enrolação pra ver se tem algum ganho paralelo o congresso de sempre
Rêmulo
2019-04-04 20:56:34Não fazer uma reforma da previdência robusta hoje é combinar um suicídio coletivo em poucos anos.
Massaaki
2019-04-04 17:50:42Apoiar as reformas será não só a vitória da ala liberal do governo, mas a vitória do País. E uma derrota para os populistas de direita e esquerda; e também um chega pra lá nos neoconservadores olavistas.
Massaaki
2019-04-04 17:44:04A Reforma passa, desidrata e tardiamente, mas passa. Espero que economizem pelo menos R$ 500 Bi, e que não deixem ninguém de fora. Deixem a reestruturação dos militares de fora e para um outro momento.
JOSHUA
2019-04-04 17:23:33ADVOGADO DO DIABO: Será que tudo não foi finta do Bolsonaro, com 28 anos de Congresso, dando uma de machão para a platéia e, depois, mostrar maior maleabilidade, porém dizendo que a conversa não tocou em cargos e privilégios aos políticos, pergunto... Política tem muito de Teatro. E Bolsonaro tem estilo messiânico-manipulador, sim. Aprendi a duvidar das obviedades, das "certezas" dos discursos dos "puros" e dos "justos", dos "messias", dos populistas em geral. Fica em pé a dúvida...
LUIZA
2019-04-04 17:04:52Sinceramente, conversar com esses senhores, tem q fazer um esforço descumunal.....
Luís
2019-04-04 16:41:53a reforma tem que começar no judiciário e nos políticos...bancamos uma vida de luxo com carros blindados, viagens em hotéis caríssimos aviões da fab, verbas de gabinete .. diminuir metade o número de deputados e reduzir a 1/3 o número de senadores... acabar com essa farra do dinheiro público pelo ralo... daí sim venham falar em mexer na previdência...
Alexandre
2019-04-04 16:41:43Centrão? Tudo comunista, escória desse planeta.
NOEL
2019-04-04 16:34:15O grande medo do centrão é o fortalecimento do governo Bolsonaro após a aprovação da reforma. Eles querem garantia que não serão esmagados pelo rolo compressor.
ELIELZA
2019-04-04 16:19:09Esquerdopatas comunistas