Órgão superior do MPF defende manutenção de calendário do Sisu, Fies e Prouni
Órgão superior do Ministério Público Federal, a Câmara de Direitos Sociais e Atos Administrativos manifestou-se, nesta sexta-feira, 24, favorável à manutenção do calendário de inscrições do Sistema de Seleção Unificada, Sisu; do Fundo de Financiamento Estudantil, Fies; e do Programa Universidade para Todos, Prouni. A decisão vai na contramão do processo que pede a suspensão...

Órgão superior do Ministério Público Federal, a Câmara de Direitos Sociais e Atos Administrativos manifestou-se, nesta sexta-feira, 24, favorável à manutenção do calendário de inscrições do Sistema de Seleção Unificada, Sisu; do Fundo de Financiamento Estudantil, Fies; e do Programa Universidade para Todos, Prouni.
A decisão vai na contramão do processo que pede a suspensão dos prazos até a realização de uma auditoria no resultado do Exame Nacional do Ensino Médio, Enem, movido pela Procuradoria da República em Minas Gerais.
Em ofício enviado ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Jr, e ao presidente do Inep, Alexandre Lopes, a Câmara disse considerar suficientes as medidas adotadas para resolver os erros identificados.
De acordo com a coordenadora do setor, a subprocuradora-geral da República Célia Regina Souza Delgado, embora tenham causado impacto, as falhas de impressão que provocaram inconsistências na correção das provas atingiram somente uma fração de candidatos. "A questão foi imediatamente resolvida pela equipe técnica do Inep, não se vislumbrando, no momento, prejuízos concretos aos alunos que se submeteram ao Enem, restando agora ao Instituto apurar administrativamente as causas e as responsabilidades pela ocorrência, o que já vem sendo feito pela Procuradoria Federal junto ao Inep”, afirmou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (3)
Miguel
2020-01-25 11:29:02E a mídia de extrema esquerda ficando com cara de bundão mais uma vez.
Jackson
2020-01-24 22:43:14Crime não é jornalismo. Perfeito. O que dizer então de jornalistas que se encontram com membros do ministério público ou de outros órgãos públicos para obter informações sigilosas de pessoas politicamente expostas, o que é sabidamente um crime? Pode o argumento do sigilo da fonte ser utilizado para proteger o agente público que comete crime?
Maurício
2020-01-24 19:40:00Decisão corretíssima. Até o exame da OAB teve erros e ações judiciais e não vi nenhum alvoroço na mídia