Oficiais que oprimem médicos cubanos perderão visto americano
O Departamento de Estado americano decidiu cancelar no último dia 30 os vistos americanos de oficiais da ditadura cubana envolvidos em missões médicas em outros países, como o extinto Mais Médicos. Todos aqueles considerados responsáveis por "certas práticas trabalhistas exploradoras e coercitivas como parte do programa de missões médicas" serão alvo de sanções. Entre as...
O Departamento de Estado americano decidiu cancelar no último dia 30 os vistos americanos de oficiais da ditadura cubana envolvidos em missões médicas em outros países, como o extinto Mais Médicos.
Todos aqueles considerados responsáveis por "certas práticas trabalhistas exploradoras e coercitivas como parte do programa de missões médicas" serão alvo de sanções. Entre as práticas citadas pelo Departamento de Estado estão exigir longas horas de trabalho sem direito a descanso, salários baixos, moradia insegura e restrições de locomoção. "Além disso, o regime também obrigou alguns médicos cubanos a usar o atendimento como uma ferramenta política, prestando cuidados em troca de promessas de lealdade", diz o comunicado do Departamento de Estado.
Um dos funcionários da ditadura cubana que já foi afetado é José Ángel Portal (foto), vice-ministro de Saúde de Cuba. Ele não poderá participar da reunião do 57º Conselho Diretor da Organização Panamericana de Saúde, que acontece até o dia 4 de outubro, em Washington. A ausência de Portal foi confirmada por uma nota da Embaixada de Cuba nos Estados Unidos nessa terça-feira, 1 de outubro.
O comunicado do Departamento de Estado americano termina com uma convocação para outros países do mundo: "Apelamos aos governos envolvidos com os programas de médicos cubanos que decretem salvaguardas contra o abuso e a exploração no trabalho".
Para as ONGs que lutam pelos direitos humanos dos médicos cubanos, a medida americana foi uma conquista. "O tempo nos deu razão. Nossa denúncia segue seu curso na Corte Penal Internacional e também nas Nações Unidas. Mais de 50 mil profissionais de Cuba poderão ser afetados positivamente com isso", diz o advogado Javier Larrondo, da ONG Defensores dos Médicos Cubanos.
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Comentários (10)
João Carlos
2019-10-03 13:16:25Em outras palavras, os cubanos odeiam o regime capitalista, mas querem ficar com o visto americano para visitarem Miami, afinal, ninguém é de ferro.
José
2019-10-03 11:54:00Se depender da ONU - a maior organização criptocomunista do mundo - os médicos cubanos podem esperar sentados...
Teodoro
2019-10-03 10:58:05Cadê Michele Bachelet agora?
José
2019-10-02 18:38:17Comunista, exploradores, petista fdps cadê vcs
Selma
2019-10-02 17:19:41Regime ditador e escravagista ! Cadê a ONU que deveria pelo menos condenar essas praticas!
Alberto
2019-10-02 17:07:30Comunistas, socialistas , petistas, psolistas e todos os demais que os apoiam ou de alguma maneira se beneficiam dessa ideologia nefasta, deveriam ser erradicados da face da terra. Malditos.
Cosme
2019-10-02 16:46:30Não foi bom..., foi "bótimo"! Pelo que li sobre as médicas cubanas no Brasil, também houve vários casos de assédio sexual. Tipo: Ou dá ou desce.
João Carlos
2019-10-02 15:59:25Demorou yankees!!!
Rachel
2019-10-02 13:17:47Já era tempo de uma ação como essa acontecer. O governo petista, o mais hipócrita de todos, falava um discurso e praticava outro. Os médicos cubanos no Brasil só serviam ao PT e aos ditadores cubanos, eram explorados vergonhosamente. Bolsonaro fez o que era certo.
MARCELOWAC
2019-10-02 13:06:44E Bolsonaro novamente tinha razão....