O que pesou para a escolha de Elizabeth Bagley como embaixadora dos EUA no Brasil
O governo de Joe Biden escolheu Elizabeth Bagley (foto) para ser a próxima embaixadora dos Estados Unidos em Brasília. A nomeação ainda precisará ser aprovada pelo Senado americano. Apesar de ser um nome conhecido dentro do Partido Democrata, Elizabeth não era famosa fora dele. "Após sua indicação, fui atrás de notícias sobre o assunto. mas as...
O governo de Joe Biden escolheu Elizabeth Bagley (foto) para ser a próxima embaixadora dos Estados Unidos em Brasília. A nomeação ainda precisará ser aprovada pelo Senado americano.
Apesar de ser um nome conhecido dentro do Partido Democrata, Elizabeth não era famosa fora dele. "Após sua indicação, fui atrás de notícias sobre o assunto. mas as reportagens basicamente reproduziam o mesmo texto da Casa Branca. Também não havia muitas avaliações ou comentários sobre trabalhos anteriores que ela fez", diz o analista político americano Peter Hakim, que esteve com Bagley algumas vezes e trabalha no think tank Diálogo Interamericano, em Washington.
Normalmente, em uma decisão como essa, o governo americano precisa optar se vai escolher alguém com um perfil político ou um diplomata de carreira. Quando se privilegia a primeira opção, os escolhidos são figuras com bom tráfego na Casa Branca, mas que têm alguma dificuldade para se conectar com os diplomatas. A segunda opção costuma resultar no quadro oposto.
A virtual nova embaixadora americana em Brasília tem um pouco dos dois. De um lado, ela exerceu alguns cargos diplomáticos e foi embaixadora em Portugal durante a presidência do democrata Bill Clinton, o que lhe deu algum domínio da língua portuguesa. Mas seu principal trunfo é ter sido uma grande doadora do Partido Democrata.
Elizabeth e seu ex-marido, Smith Bagley (ele morreu de derrame em 2010), doaram para diversas campanhas de democratas. O casal também organizava eventos para arrecadar fundos. Em 2009, eles juntaram 600 mil dólares para ajudar a custear as festas da vitória eleitoral de Barack Obama.
Smith Bagley herdou uma fortuna da indústria de tabaco R.J. Reynolds. Ele também era diretor-executivo de uma operadora de telefonia celular, a SBI, em Show Low, no Arizona. Após sua morte, Elizabeth passou a ser a proprietária e a atuar na diretoria da SBI.
Antes, ela foi conselheira do escritório de advocacia Manatt, Phelps & Phillips, especializado em direito internacional, em Washington.
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Comentários (4)
Wilde
2022-01-22 06:26:28Seja muito bem-vinda Sra. Elizabeth Bagley!
MARCIO
2022-01-21 22:35:33Uma diplomata top de linha para o Brasil? Biden tá valorizando muito a gente ksksks
Jose
2022-01-21 20:47:10O que uma milionária rica, viúva e bonita quer fazer no Brasil?
Luiz
2022-01-21 19:25:05Foi o seguinte; Consultor especial para assuntos aleatórios, NSQ, disse ao Biden; Presidente, a coisa no Brasil tá feia, precisamos resolver isso daí. OK, mande uma linda diplomata pra lá que vai melhorar. Pronto, resolvido. Pra que tanto mistério.