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    O que acontece hoje nas eleições da Argentina

    Os argentinos vão às urnas neste domingo, 22 de outubro, em uma eleição definida pela imprensa local como um fechamento de um ciclo político e socioeconômico de 20 anos na Argentina. O país enfrenta uma inflação de 12,4% mensal e 140% anual, os piores índices desde a hiperinflação da virada de 1980 a 1990. A...

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    Caio Mattos, De Buenos Aires
    6 minutos de leitura 22.10.2023 08:24 comentários 0
    Javier Milei: candidato sui generis em um país sui generis - Foto: Agustin Marcarian/Reuters
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    Os argentinos vão às urnas neste domingo, 22 de outubro, em uma eleição definida pela imprensa local como um fechamento de um ciclo político e socioeconômico de 20 anos na Argentina.

    O país enfrenta uma inflação de 12,4% mensal e 140% anual, os piores índices desde a hiperinflação da virada de 1980 a 1990.

    A atual crise econômica mostra o desgaste do atual modelo de produção, que é centrado num Estado inflado, dependente da exportação de commodities, e teve seu auge no governo de Néstor Kirchner, entre 2003 e 2007.

    Mais importante, estas eleições são marcadas pelo surgimento de uma nova força política encabeçada pelo libertário Javier Milei (foto), que venceu as primárias, o pré-primeiro turno, com surpreendentes 30% dos votos, em agosto.

    Desde o colapso econômico de 2001-2002, que deu início ao atual ciclo, a disputa no cenário político concentrava-se apenas no peronismo (em especial, o kirchnerismo) e no macrismo.

    E as duas figuras centrais foram, claro, Cristina Kirchner e Mauricio Macri, ambos ex-presidentes. Nenhum deles disputa nenhum cargo neste domingo.

    O que vai ser votado

    Hoje, todos os argentinos votam para presidente e vice-presidente da nação. Também se renova 50% da Câmara dos Deputados e um terço do Senado.

    E elege-se os representantes argentinos no Parlasur, o parlamento do Mercosul, algo que não acontece no Brasil.

    Nos planos provinciais e municipais, ainda há eleições para governador, prefeito e legisladores.

    A Argentina é uma federação na qual as províncias tem autonomia para marcar a data de suas eleições. Muitas daquelas já realizaram suas eleições nos últimos meses.

    Hoje, em termos de Executivo provincial, vota-se para chefe de governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires (equivalente ao Distrito Federal), e para governador em três províncias, Buenos Aires, Entre Ríos e Catamarca.

    A votação em território argentino começou agora há pouco, às 8h, e se encerra às 18h.

    Quem são os candidatos à Presidência da Nação

    Existem cinco candidatos à Presidência da Nação, dos quais apenas três têm chances reais de vencer: o libertário Javier Milei, o peronista Sergio Massa e a macrista Patricia Bullrich.

    Milei é o candidato da coalizão La Libertad Avanza. Ele é deputado nacional desde apenas 2019 pelo Partido Libertário, fundado por seus apoiadores. Antes, Milei era conhecido por suas declarações controversas como comentarista de política e economia na televisão argentina. Economista de formação, ele defende um Estado mínimo ao ponto de suas principais propostas serem a dolarização oficial da economia argentina e o fechamento do Banco Central. Em suma, Milei é um populista libertário. O jornalista argentino Carlos Pagni costuma descrevê-lo como se Jair Bolsonaro e Paulo Guedes estivessem em um mesmo corpo.

    Massa é o candidato da coalizão governista Unión por la Patria. Ele é o ministro da Economia desde julho de 2022. Sim, o ministro da Economia da Argentina é um candidato forte à Presidência, uma das magias do peronismo. Massa tem conseguido se distanciar da imagem negativa do governo e sempre tenta se desresponsabilizar argumentando que está no comando da pasta há pouco tempo — cabe destacar que ele ocupou o importante cargo de Presidente da Câmara dos Deputados desde o início do governo Alberto Fernández, em 2019, até assumir a Economia. Massa é um peronista distanciado do kirchnerismo. Ele rompeu com Cristina em 2013 e mesmo fundou e integra um outra sigla que não o tradicional Partido Justicialista, de Juan Domingo Perón.

    Bullrich é a candidata da coalizão Juntos por El Cambio. Ela foi ministra de Segurança Pública do governo de Macri, entre 2015 e 2019. Bullrich mantém como principal pauta a segurança pública tanto que era considerada pela imprensa e por parte da sociedade argentina como uma política de direita até o libertarianismo de Milei rebobinar o espectro político. A candidata de Macri tenta de tudo para se destacar visto que perde votos à direita para Milei e à esquerda para Massa. Ela chegou a fazer uma propaganda com uma maquete de um presídio de segurança máxima que diz pretender inaugurar e batizá-lo em homenagem ácida a Cristina Kirchner. Bullrich ainda tem chances por alguns fatores: a perda de votos de Massa pela situação econômica, a força de Macri na cidade de Buenos Aires e da coalizão em diversas províncias do país.

    O que é esperado

    A palavra-chave destas eleições é "terços", porque a disputa envolve três forças, os libertários, os peronistas e os macristas.

    Até as primárias, de agosto, acreditava-se que, como fora costume nos últimos 20 anos, a disputa ficasse entre peronistas e macristas, com os libertários como uma terceira força correndo por fora.

    O surpreendente resultado de Milei nas primárias, 30% dos votos sozinho, virou as perspectivas. Os seus rivais, Massa e Bullrich, obtiveram somente 21% e 17% dos votos — o acirramento entre as três forças nas primárias considera os votos recebidos pelos rivais internos de Massa e Bullrich que ficaram pelo caminho.

    Agora, o esperado é que ele lidere a votação, e mesmo com possibilidade de vencer direto em um primeiro turno.

    Para liquidar a fatura, é preciso mais de 45% dos votos ou mais de 40% com uma vantagem de dez pontos percentuais do segundo colocado.

    O cenário mais provável é uma disputa em segundo turno entre Milei e Massa, mas tudo é possível.

    Quando sai o resultado

    Com exceção de alguns lugares, como partes da Cidade Autônoma de Buenos Aires, onde se vota com urna eletrônica, os argentinos usam cédulas de papel espalhafatosas e que são distribuídas pelas ruas.

    Esse sistema de votação, exótico para um brasileiro, foi um dos temas do Latitude de ontem, sábado, 21 de outubro.

    Apesar da suposta falta de praticidade desse sistema, a contagem dos votos tende a ser rápida. A expectativa é que o resultado saía entre a noite deste domingo e a madrugada de segunda-feira, 23.

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