O político mais rejeitado por São Paulo

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é o político mais rejeitado entre os eleitores de São Paulo, segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta segunda, 8.

De acordo com o levantamento, Eduardo lidera o índice de imagem negativa entre uma extensa lista de políticos.

A partir da pergunta "Você tem uma imagem positiva ou negativa dos seguintes líderes políticos", 66% os entrevistados disseram ter uma percepção negativa sobre o parlamentar, enquanto apenas 29% afirmaram ter uma imagem positiva.

No questionamento "Em qual dos políticos listados abaixo você não votaria de jeito nenhum", o deputado lidera a lista com 50.2% das menções.

Em segundo lugar no ranking aparece a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), seguida pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

A pesquisa ouviu 2.059 pessoas entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro.

A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Tarifaço e sanções

Na eleição de 2022, Eduardo Bolsonaro foi o terceiro deputado federal mais votado em São Paulo, com 741.701 votos.

Em março deste ano, ele anunciou publicamente que ficaria nos Estados Unidos para se "dedicar à busca de sanções aos violadores de direitos humanos".

O principal foco é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que foi alvo das sanções com base na Lei Magnitsky.

A crescente rejeição sobre Eduardo Bolsonaro está relacionada ao tarifaço de 50% imposto pelo governo Trump às exportações brasileiras.

Apesar do parlamentar ter negado influência sobre a decisão dos EUA, o impacto na economia piorou sua imagem entre o eleitorado paulista.

Senado

A ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, é apontada como favorita ao Senado por São Paulo.

No levantamento, Tebet aparece com 22,1% das intenções de voto, seguida por Fernando Haddad (PT), com 19,7%; Eduardo Bolsonaro (PL), 14,8%; Guilherme Derrite (PP), 14,4%; Ricardo Salles (Novo), 7,5%; Rodrigo Manga (Republicanos), 5,5%; Mara Gabrilli (PSD), 5,4%; Robson Tuma (Republicanos), 0,6%; e Giordano (MDB), 0,1%.

Outros são 4,8%; brancos e nulos, 3%; e indecisos, 1,9%.

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