O penduricalho de Jorginho a militares de SC
Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL; foto) assinou um decreto que autoriza o estado a pagar um "vale-farda", de 1.700 reais anuais, a todos os policiais e bombeiros militares do estado. A assinatura do decreto ocorreu durante a cerimônia de formação de bombeiros militares do estado, em Florianópolis. Segundo o gabinete de Jorginho Mello, a...
Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL; foto) assinou um decreto que autoriza o estado a pagar um "vale-farda", de 1.700 reais anuais, a todos os policiais e bombeiros militares do estado.
A assinatura do decreto ocorreu durante a cerimônia de formação de bombeiros militares do estado, em Florianópolis. Segundo o gabinete de Jorginho Mello, a medida prevê que no mês do aniversário do militar, o governo inclua no contracheque a indenização anual para aquisição de fardamento.
O objetivo do "vale-farda" é garantir que o militar possa ter mais do que a única peça que normalmente é entregue pelo estado no primeiro ano dos seus trabalhos.
“Com esse dinheiro o próprio militar tem autonomia para comprar sua farda diante da sua necessidade de renovação", disse Jorginho Mello. "Nosso objetivo é garantir conforto e agilidade na aquisição do fardamento dos bombeiros e policiais militares.”
O governo diz que a medida tem outro benefício indireto: deve eliminar a burocracia envolvida em licitações para a compra de fardamento.
Já o comandante da PM catarinense, o coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, indicou satisfação com a proposta. “O governador hoje oficializa uma mudança de gestão importante para as corporações militares de Santa Catarina. Delega ao policial militar o gerenciamento e o cuidado com o seu fardamento, o que possibilita que todos possam estar equipados e protegidos como demandam as suas ações em favor do cidadão catarinense”, declarou.
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Comentários (1)
JOSÉ NILTON DE JESUS PEREIRA
2024-02-01 20:20:54Isto chama-se subserviência a uma categoria direcionada e talvez seja até uma medida inconstitucional, que tal estender o " privilégio " aos demais servidores estaduais, cada um com sua devida importância no serviço público.