O Itamaraty paralelo e o oficial, em fotos
O secretário de Estado americano Antony Blinken ocupa o posto mais alto da diplomacia do seu país. Na manhã desta quarta, 21, Blinken esteve com o presidente Lula, no Palácio do Planalto. O aperto de mãos (foto) foi registrado pelo fotógrafo oficial, Ricardo Stuckert. Sentado na mesa ao lado de Lula estava Celso Amorim, assessor...
O secretário de Estado americano Antony Blinken ocupa o posto mais alto da diplomacia do seu país.
Na manhã desta quarta, 21, Blinken esteve com o presidente Lula, no Palácio do Planalto. O aperto de mãos (foto) foi registrado pelo fotógrafo oficial, Ricardo Stuckert. Sentado na mesa ao lado de Lula estava Celso Amorim, assessor especial da Presidência. Na imagem, ele aparece com um ponto eletrônico no ouvido, para ajudá-lo na tradução do inglês.
É Amorim quem comanda a diplomacia brasileira. Ele é o chanceler "de facto". Daí aparecer na foto mais importante do dia.
Enquanto isso, o ministro de Relações Exteriores, o "chanceler de ofício", Mauro Vieira, recebeu os ministros que participarão do encontro do G20 no Rio de Janeiro.
Na manhã desta quarta, 21, Mauro Vieira cumprimentou Diana Mondino ( na foto abaixo), a chanceler da Argentina. Ela foi escolhida pelo presidente Javier Milei para comandar a política externa no final do ano passado.
Na terça, 20, Vieira encontrou-se com a ministra dos Negócios Estrangeiros da República da Indonésia, Retno Marsudi (abaixo).
No mesmo dia, Vieira encontrou-se com o ministro para a Cooperação Econômica da República de Angola, José de Lima Massano (abaixo). "O ministro angolano manifestou apoio às prioridades do Brasil na presidência do agrupamento", diz a nota do Itamaraty.
Terça-feira foi um dia cheio. Vieira também se reuniu com a ministra de Finanças, Mulheres e Serviço Público da Austrália, a senadora Katy Gallagher (abaixo). "Trata-se da primeira reunião bilateral no contexto da reunião ministerial do G20", diz o comunicado oficial.
Reunião no Rio de Janeiro
Por ser o anfitrião do encontro dos ministros de Relações Exteriores do G20 no Rio de Janeiro, o Brasil teve a primazia de definir, ainda no ano passado, os assuntos que serão tratados. Mas a agenda não empolga: transição energética "justa", reforma das organizações internacionais (subterfúgio para Conselho de Segurança da ONU), mudanças climáticas, combate à fome e à pobreza.
De qualquer jeito, todo e qualquer ministro de Relações Exteriores que desembarcar no Aeroporto do Galeão ouvirá a mesma pergunta: o que você acha da comparação que Lula (foto) fez entre a ofensiva contra o grupo terrorista Hamas e o Holocausto de judeus na Segunda Guerra Mundial?
Leia também na Crusoé: Lula dividiu reunião do G20 no Rio de Janeiro ao meio
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Comentários (4)
Amaury G Feitosa
2024-02-23 16:11:15Biden e Lula ... vale morrer?
Odete6
2024-02-22 15:51:09E JESUS CRISTO ali horrorizado com os 2 anões morais e mentais pseudo BRASILEIROS, está com toda certeza repetindo a sua derradeira frase.... "PAI, PERDOA-LHES PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM"!
NeutronLento
2024-02-21 21:40:17O chanceler Amorim está para o Lula assim como o general Heleno estava para o Bolsonaro. Este último usou as FFAA para tentar permanecer no poder. Tudo indica que Lula usará o Itamaraty para ajudar os governos autoritários no mundo em troca de apoio futuro para as suas manobras. Bom ficar atento. Lula está deixando a situação na Venezuela rolar. Quando uma outra potência intervir ele vai dar chilique.
Sergio
2024-02-21 14:40:57Bolsonaro e Lula conseguiram destruir a reputação de instituições centenárias, talhadas com muita credibilidade, como o Itamaraty e as FFAA. Mais um (des)governo desse tipo e o país todo vai pro ralo.