“O cara do Nirvana” para presidente dos Estados Unidos

Krist Novoselić, o americano que se lançou ao estrelato como o baixista da banda de grunge Nirvana, foi oficializado candidato a presidente dos Estados Unidos, por um pequeno partido local fundado por ele. A decisão, tomada no final de maio, foi oficializada em uma pequena convenção nesta semana.

Agora, é Novoselić (no centro da foto, de bigode) contra Joe Biden e Donald Trump — ao menos no estado de Washington. O partido que ele lançou, o Cascade Party, tem alcance regional e deve conseguir apenas lançar o nome do baixista em seu estado. Um esforço para que seu nome apareça nas urnas nos 50 estados, colhendo assinaturas em cada um deles, é improvável (e algo que apenas os partidos Republicano e Democrata conseguem com facilidade).

O anúncio da candidatura parece mais uma jogada para dar publicidade ao partido fundado pelo baixista, que tem 59 anos e fundou a banda com Kurt Cobain e Dave Grohl em 1987. Depois da morte de Cobain em 1994, Grohl foi para o Foo Fighters, enquanto Novoselić apostou em algumas bandas enquanto demonstrava aptidão para o ativismo político.

Depois de se aventurar com financiamento de campanha e ele próprio ser um membro de conselhos de administração públicos, o músico quer seu nome na urna. O Cascade Party — que tem este nome graças às montanhas que une o estado de Washington— se define como um partido de centro.

“Somos um lar para pessoas cansadas das margens polarizadas dominando nossa política”, diz o manifesto do Cascade Party. “Somos um partido independente. Nossa missão é oferecer uma nova voz a pessoas da eleição de Washington [o estado, não a capital] a todos os níveis de governo.”

Durante as eleições americanas, além do duopólio entre republicanos e democratas (e eventualmente um candidato independente), centenas de nomes concorrem como independentes ou em partidos menores ao mesmo cargo, em alguns estados específicos — a Wikipedia possui uma lista em atualização com quase uma centena de nomes.

O partido Socialista já lançou seu nome. Os libertários também. E os membros do Partido Proibicionista, uma legenda de 150 anos cuja única pauta é a proibição de bebidas alcóolicas, aparecerá nas urnas do Arkansas. Nada que preocupe Joe Biden ou Donald Trump.

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