'Nhonho': após se dizer vítima de hacker, Salles não mandou investigar 'invasão'
Mais de dois meses depois de chamar Rodrigo Maia de “Nhonho” nas redes sociais, e se dizer vítima de hacker, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (foto), ainda não tomou as providências que normalmente são adotadas por alguém que teve seu perfil invadido -- ele chegou a prometer ao presidente da Câmara que apuraria o...
Mais de dois meses depois de chamar Rodrigo Maia de “Nhonho” nas redes sociais, e se dizer vítima de hacker, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (foto), ainda não tomou as providências que normalmente são adotadas por alguém que teve seu perfil invadido -- ele chegou a prometer ao presidente da Câmara que apuraria o caso.
Como mostrou Crusoé na ocasião, pouco antes de o tuíte ser disparado, o ministro, que cumpria agenda oficial em Fernando de Noronha, estava em um badalado bar da ilha, com a mesa fartamente regada por garrafas de vinho branco. Na manhã seguinte, Salles alegou que sua conta no Twitter fora usada indevidamente e enviou mensagem a Maia informando que o episódio seria investigado.
Passados 65 dias, entretanto, o Ministério do Meio Ambiente “não produziu pareceres, memorandos, notas técnicas, processo administrativo ou qualquer documento relacionado à invasão do perfil” de Salles, segundo explicou a própria pasta em resposta a um requerimento de informações do deputado Alexandre Padilha, do PT de São Paulo. “Não há registro de pessoas do ministério com acesso ao Twitter ou a qualquer outra rede social do ministro desde janeiro de 2019 até a presente data”, prosseguiu o ministério.
Questionada pelo deputado se Salles registrou ocorrência policial sobre o suposto ataque hacker, a assessoria do Meio Ambiente não respondeu. O requerimento pedia ao ministro que, caso ele tivesse acionado a polícia, anexasse “cópias do número de autuação e outros dados para identificação”.
O perfil oficial de Salles referiu-se a Maia como “Nhonho” -- alusão ao rechonchudo personagem da série de televisão mexicana Chaves -- em resposta a uma publicação em que o presidente da Câmara criticava o ministro por ter chamado o colega Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, de “Maria Fofoca”. "O ministro Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo", dizia o tuíte de Maia.
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Comentários (10)
Leonor
2021-01-11 00:25:21Foi ele mesmo que invadio a própria conta.
Sueli
2021-01-10 00:05:28Assistiram um documentário na TV e já conhecem a Amazônia, mais de quem lá vive. Assistem um de Paris, fazem biquinnho e já são parisienses. Nunca sujaram o pé de terra e são Expert de Amazônia que confundem com mata atlântica. Hienas da Amazônia, sic.
Sônia
2021-01-09 20:10:55Maia o MINISTRO desmatador de BOLSONARO ,DEIXA PASSAR A BOIADA REGADA A BEBIDAS COMPRADAS COM DINHEIRO PUBLICO
Júlio
2021-01-09 19:34:12Quanto comentário desorientado. Se vcs conhecessem a amazônia não diriam tanta besteira. Parem de assistir esses jornalistas esquerdistas e ridículos. Parem de assistir a globo e seus aliados. Peguem um avião e visitem a amazônia. Estamos tendo o privilegio de ter um ministro e um presidente que está enxotando aqueles que estavam tomando nossa amazônia.
Agnaldo
2021-01-09 18:05:26"Não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora quer destruir o próprio governo" é uma acusação de crime que o Botafogo deveria mostrar provas do dolo e pedir as devidas investigações. Mas o grave mesmo e que se quer explicação é sobre quem mesmo escreveu "Nhonho" no celular particular de um ministro!
Voto Salva
2021-01-09 18:01:12Esse Botafogo so me da nojo!
CARLOS
2021-01-09 16:53:29A turma do Biden vai cuidar desse
SERGIO
2021-01-09 16:51:00Tão com peninha do nhonho? Levem para casa (de vocês)....
Jose
2021-01-09 16:09:14E este Salles ainda é ministro? Ele deveria estar preso na Papuda servindo d3 namoradinha para os gângsters do PCC. Eles iriam adorar e vingar os milhões de hectares de florestas e campos queimados.
PAULO
2021-01-09 15:21:15Imagina a situação política no Brasil. Um moleque colocado a frente de uma área estratégica para o Brasil, caso do Meio Ambiente, sentiu saudades do tempo de primário e chamou o Rodriguinho Maia, no momento deputado, presidente da Câmara, de Nhonho. E um deputado do PT, partido que assaltou os cofres públicos, entra na molecagem. Os únicos que foram de fato desrespeitados nesse episódio, foi o Nhonho verdadeiro, o Meio Ambiente e o cidadão brasileiro que paga os salários desses moleques.