Netanyahu diz que não vai trocar "Hamastão" por "Fatahstão"
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu (foto), divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quinta, 16, dizendo que não irá substituir o "Hamastão" pelo "Fatahstão". "Eu não estou preparado para substituir o Hamastão pelo Fatahstão. Depois do terrível massacre de 7 de outubro, eu ordenei a destruição do Hamas. Os soldados das Forças de Defesa...
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu (foto), divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quinta, 16, dizendo que não irá substituir o "Hamastão" pelo "Fatahstão".
"Eu não estou preparado para substituir o Hamastão pelo Fatahstão. Depois do terrível massacre de 7 de outubro, eu ordenei a destruição do Hamas. Os soldados das Forças de Defesa de Israel, FDI, e os serviços de segurança estão lutando para atingir esse objetivo. Enquanto o Hamas estiver de pé, nenhuma outra organização pode ficar no seu lugar para comandar um governo civil na Faixa de Gaza. Certamente não será a Autoridade Palestina. Oitenta por cento dos palestinos na Judeia e Samaria (Cisjordânia) apoiam o massacre de 7 de outubro. A Autoridade Palestina apoia o terror, ensina o terror e financia o terror", disse Netanyahu.
https://twitter.com/netanyahu/status/1791079411602628964
O Fatah é o partido laico e nacionalista que fazia parte da Organização para a Libertação da Palestina, OLP.
Seu líder mais famoso era Yasser Arafat, que morreu em 2004.
Com a criação da Autoridade Palestina, AP, a partir dos Acordos de Oslo, de 1993, o Fatah passou a comandar essa entidade. Claro que, para esse acordo ser feito, tanto o Fatah quanto a AP precisaram reconhecer a existência de Israel.
Em 2005, após eleições internas, Mahmoud Abbas assumiu a liderança da AP.
O Fatah comandava a Autoridade Palestina na Faixa de Gaza até ser deposto por um golpe de Estado do Hamas, em 2007.
O Fatah, assim, não pode ser culpado pelos ataques do Hamas a Israel.
Em seu vídeo, porém, Netanyahu busca equiparar o Hamas ao Fatah.
Mas Netanyahu tem razão em algumas de críticas, porque o Fatah foi conivente com o Hamas, ao permitir que o grupo terrorista e fundamentalista islâmica participasse de suas eleições internas.
Membros do Fatah ainda espalham a mesma retórica do Hamas, que não reconhece e quer destruir Israel.
Nas últimas semanas, Netanyahu tem buscado fazer acordos com países árabes para criar um novo sistema para administrar a Faixa de Gaza, mas até agora não obteve sucesso.
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Comentários (3)
Acir Martins da Silva
2024-10-21 18:28:17teste
Acir Martins da Silva
2024-10-21 18:18:43teste
Jorge Artur Silva Etges
2024-05-16 21:12:53Até onde sei, o Hamas foi eleito em 2007, o q muda TOTALMENTE a análise Agradeço se puderem pesquisar e esclarecer