Netanyahu agradece a Milei após luto por bebês assassinados
"Deve servir de inspiração para todos os líderes do mundo civilizado", escreveu o primeiro-ministro israelense

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu publicamente a iniciativa do presidente argentino, Javier Milei, de declarar dois dias de luto nacional pelo cruel assassinato dos bebês Kfir e Ariel Bibas nesta sexta, 21.
Nas redes sociais, Netanyahu afirmou que a decisão deve "servir de inspiração para todos os líderes do mundo civilizado".
"Ao Presidente Milei, meu caro amigo Javier Milei,
Sua decisão exemplar de declarar dois dias de luto nacional por Kfir e Ariel Bibas — duas crianças inocentes brutalmente assassinadas pelos monstros terroristas do Hamas — deve servir de inspiração para todos os líderes do mundo civilizado.
Obrigado por sua integridade inabalável e liderança extraordinária.
Espero recebê-los em Israel em breve. Seu amigo, Benjamin Netanyahu", publicou no X.
"Mortas com as próprias mãos"
O porta-voz das Forças de Defesa Israelenses, FDI, Daniel Hagari, afirmou em uma declaração pela televisão que os terroristas do Hamas assassinaram as crianças da família Bibas "com as próprias mãos".
"Ariel e Kfir não foram mortos em um ataque aéreo. Ariel e Kfir Bibas foram assassinados por terroristas a sangue frio. Os terroristas não atiraram nos dois garotos. Eles os mataram com as próprias mãos. Depois, eles cometeram atos horríveis para encobrir essas atrocidades. Esta avaliação é baseada em descobertas forenses e inteligência", disse o porta-voz em vídeo.
Hagari desmentiu a versão do Hamas de que os bebês foram mortos em um ataque aéreo israelense.
O porta-voz disse ainda que os terroristas mutilaram os corpos das crianças para esconder o crime.
"Os extremistas cometeram um crime desprezível, tratando os indefesos como o Estado Islâmico fez", afirmou.
Hagari conversou com o pai das crianças, Yarden Bibas, que foi libertado em 1º de fevereiro.
Segundo o porta-voz, o ex-refém "quer que o mundo saiba a maneira brutal com que os seus filhos foram assassinados".
Leia mais: "Tia de crianças assassinadas pelo Hamas reclama de Netanyahu"
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)