Negociações na Ucrânia não avançam; russos usam bombas de fragmentação
Nesta segunda, 28, quinto dia da guerra iniciada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, uma delegação russa encontrou-se com uma comitiva ucraniana para discutir um cessar-fogo (foto). A reunião durou cinco horas e ocorreu na fronteira entre a Ucrânia e a Belarus, aliada da Rússia. Em seguida, os representantes dos dois países voltaram para suas...
Nesta segunda, 28, quinto dia da guerra iniciada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, uma delegação russa encontrou-se com uma comitiva ucraniana para discutir um cessar-fogo (foto).
A reunião durou cinco horas e ocorreu na fronteira entre a Ucrânia e a Belarus, aliada da Rússia. Em seguida, os representantes dos dois países voltaram para suas capitais para consultar os chefes de governo, mas sem que um acordo fosse fechado.
Os ucranianos querem um cessar-fogo imediato, para proteger a população civil. Os russos, contudo, fazem várias exigências, como o reconhecimento da soberania russa na península ucraniana da Crimeia e a promessa de não adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan.
Enquanto os representantes se encontravam, a Rússia continuou a bombardear cidades e aldeias rurais da Ucrânia.
Nesta segunda, 28, ocorreram vários bombardeios em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia. Dezenas de pessoas morreram, segundo o ministro do Interior.
A Human Rights Watch e a Anistia Internacional acusaram a Rússia nesta segunda, 28, de usar bombas de fragmentação perto de escolas e hospitais. Essas bombas se dividem em vários pedaços menores, com o objetivo de fazer mais vítimas entre os civis. Além do impacto inicial, muitos pedaços não explodem na hora e podem causar mortes mais adiante, principalmente de crianças. O uso dessas armas é proibido por um tratado internacional.
"Não há justificativa para usar bombas de fragmentação em áreas povoadas, quanto mais perto de uma escola", afirmou Agnès Callamard, secretária-geral da Anistia, em um comunicado. "Esse ataque traz todas as marcas do uso indiscriminado pela Rússia dessa arma banida internacionalmente, e mostra um flagrante desrespeito pela vida dos civis."
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Comentários (5)
José Vanzo
2022-03-01 12:08:29A economia da Russia é do porte da brasileira. É um pais forte no agronegócio, gás e petróleo. Para sustentar suas forças armadas e a indústria bélica moderníssima que a provê das armas mais potentes, resta pouco para a melhoria de vida da grande maioria do povo russo .Se eles vivessem em uma democracia o Putin já teria apeado do poder por consequência das precárias condições de vida da maioria dos eleitores.
PAULO
2022-02-28 19:42:071- Putin é um aloprado. Ele está tomando decisões confortavelmente, pois já deu a cartada precipitada da escalada nuclear, externando que não vai parar. Espremer a economia russa, não é suficiente para detê-lo dos seus objetivos. TEMOS QUE MACHUCAR O AUTOCRATA. Ou pelo menos, mostrar que vamos fazê-lo sangrar, deslocando tropas da OTAN para o leste europeu. Fazer um Jogo de Guerra, sentado no seu escritório, é fácil. Mata ali, explodi lá...
MARCIO
2022-02-28 18:55:50Usaram bombas de fragmentação em escolas e hospitais, é isso que o gado do Bolsonaro e do PT apóiam.
José
2022-02-28 18:45:39Esses russos são cruéis.
Decio
2022-02-28 17:59:23Meu DEUS como é possível um assassino desse nível não poder ser preso imediatamente é preciso que os estudiosos do direito internacional encontrem urgente um dispositivo Que levem a essa finalidade A humanidade não suporta mais tantos psicopatas a conduzir seus países ao caos