Navio que colidiu com ponte nos EUA havia apresentado problemas antes
O navio porta-contêineres de grande porte que colidiu com a ponte Francis Scott Key em Baltimore, nos Estados Unidos, nesta terça-feira, 26 de março, já havia apresentado problemas em junho. Na ocasião, uma inspeção no Chile identificou problemas de propulsão e na maquinaria auxiliar. A informação é da empresa de dados da indústria naval Equasis,...
O navio porta-contêineres de grande porte que colidiu com a ponte Francis Scott Key em Baltimore, nos Estados Unidos, nesta terça-feira, 26 de março, já havia apresentado problemas em junho.
Na ocasião, uma inspeção no Chile identificou problemas de propulsão e na maquinaria auxiliar.
A informação é da empresa de dados da indústria naval Equasis, divulgada pela Associated Press.
A mesma embarcação, batizada de Dali, passou por outra inspeção em setembro, em Nova York, sem ser identificado nenhum problema.
Segundo investigações preliminares, o acidente desta terça decorreu de uma perda de energia.
As autoridades de Baltimore, na costa leste dos Estados Unidos, foram capazes de interromper o fluxo de tráfego na ponte, evitando uma tragédia ainda maior, apesar de muitos veículos terem caído no rio Patapsco com o colapso da ponte.
Pessoas seguem desaparecidas
A empresa responsável pelo gerenciamento do navio, Synergy Group, informou que nenhum membro da tripulação ficou ferido. No entanto, pelo menos seis pessoas estão desaparecidas, sendo trabalhadores que estavam realizando reparos na ponte no momento do acidente.
As equipes de resgate estão utilizando tecnologia infravermelha e de sonar para localizar veículos submersos no rio Patapsco, onde se acredita que vários tenham caído. Até o momento, duas pessoas foram resgatadas do rio e apenas uma delas precisou ser encaminhada para uma unidade de saúde.
Condições da maré complicam o resgate
A dinâmica da água do rio Patapsco é um fator crítico neste esforço de busca. Com a maré baixando no final da tarde, a água fluirá para fora do porto de Baltimore, revertendo o fluxo durante as marés altas.
Esta inversão pode criar condições desafiadoras para os barcos de resgate. Além disso, as baixas temperaturas da água, variando entre 7 °C a 10 °C, representam um risco severo à segurança, limitando significativamente o tempo de sobrevivência para quem está nas águas frias.
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