‘Não vamos empurrar para as futuras gerações’, diz Guedes sobre a conta do coronavírus
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou neste sábado, 28, que o governo espera retomar o crescimento em um ano, depois de enfrentar o agravamento do déficit gerado pelo combate ao coronavírus. “Vamos pagar em um ano, não vamos empurrar para as futuras gerações”, assegurou Guedes, durante uma transmissão ao vivo, realizada com executivos da...
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou neste sábado, 28, que o governo espera retomar o crescimento em um ano, depois de enfrentar o agravamento do déficit gerado pelo combate ao coronavírus. “Vamos pagar em um ano, não vamos empurrar para as futuras gerações”, assegurou Guedes, durante uma transmissão ao vivo, realizada com executivos da corretora XP Investimentos. “Vamos desviar transitoriamente e gastar 5% do PIB, mas no ano que vem, retomamos o crescimento”, garantiu.
Durante a conversa com os representantes do mercado financeiro, transmitida ao vivo pelas redes sociais, Paulo Guedes antecipou que o governo vai rolar as dívidas dos municípios com a União. A mesma medida já havia sido adotada com relação aos estados.
O ministro despacha do Rio de Janeiro desde o começo da semana, o que suscitou boatos sobre uma eventual saída do governo. Ele comentou as especulações durante a transmissão. “Isso é conversa fiada. O presidente tem total confiança no meu trabalho”, explicou. “Brasília não conhece vácuo, a pessoa some uma semana e dizem ‘caiu, caiu’. Isso é boataria, conversa de oposição”.
Paulo Guedes comparou a crise econômica do coronavírus a um “meteoro”. “Mas vamos combatê-lo e, no ano que vem, estamos de volta às (reformas) estruturantes. Este ano mesmo”, garantiu o chefe da pasta da Economia. Ele detalhou as medidas adotadas pelo governo para combater a doença e, sobretudo, para evitar o desemprego e a quebra generalizada de empresas. “Vamos ter que dar uma despejada de dinheiro”, afirmou.
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Comentários (10)
Leandro
2020-03-29 15:20:24Nossa sorte nessa hora e'termos uns poucos ministros de excelente qualidade e honestos, como o Guedes e equipe. Espero q ele nao saia pq se isso acontecer, estamos ferrados.
Antonio
2020-03-29 13:49:55PERDOA, SENHOR ESSES POBRES COITADOS QUE NÃO SABEM FAZER ORAÇÃO. O governo tinha grandes projetos. Dava gosto ouvir ministros como Paulo Guedes descrever caminhos promissores que começávamos a trilhar, mesmo com sórdidos inimigos fazendo o diabo para atrapalhar. O comunavírus veio se juntar a eles e o processo virtuoso travou. A luz que vislumbrávamos era da locomotiva do atraso vindo em sentido contrário contra nós. Uma lástima. Parece que não tem ninguém lá de cima olhando por nós.
Max
2020-03-29 12:00:27Por mais paradoxal que pareça este ano, de pandemia e de eleições municipais e no senado, poderá apresentar um cenário ideal de pressão social nas redes sociais e nas ruas mais adiante, para que o congresso “se sensibilize” e acelere as chamadas reformas estruturantes administrativa e fiscal. Nada de deixar para o ano que vem Ministro. Em frente!
Cleusa
2020-03-29 11:09:11É ministro as reformas precisam continuar nesse ano mesmo, não vai dar para deixar para o ano que vem.
ORLANDO
2020-03-29 09:15:19Se o Louco, ficar de quarentena verbal e deixar Guedes, Mandetta e Moro trabalhar, aí sim, a crise poderá ser vencida até o próximo ano.
João
2020-03-29 09:05:37O Brasil tem comando. Detalhe, não temos notícias de corrupção.
Lenora
2020-03-29 07:53:53Que ministro!!!!! Parabéns Brasil! Uma esperança em meio à tanta globisse!!!
Rômulo
2020-03-29 07:28:33🇧🇷 Os que defendem a quarentena e apoiam prefeitos e governadores apátridas e ladrões em trinta dias irão ver o resultado da obra que vcs construíram. 🇧🇷 Terão a peste da China, caos e o desabastecimento.
Sergio
2020-03-29 05:43:55só quem apoia a quarenta são: políticos, a justiça, funcionário público, aposentado e os ricos, porque que chova ou faça sol o dinheiro de pagar suas contas e comprar seus mantimentos estão garantidos, queria vê defender se tivesse que sair todos os dias para batalhar o pão de cada dia.
Jose
2020-03-29 05:24:27A Abin estava fazendo relatórios periódicos para o genocida desde o início da pandemia na China. O genocida não levou em conta o que foi escrito e continuou promovendo a contaminação em massa. Rezemos para a taxa de contaminação reduzir nas próximas duas semanas, senão teremos de 5 a 6 mil mortes.