‘Não podemos ter campanha baseada em fanatismo', diz Santos Cruz na filiação ao Podemos
O general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, formalizou a filiação ao Podemos nesta quinta-feira, 25. Ao lado de Sergio Moro, presidenciável do partido, e de outros caciques da legenda, o militar fez um discurso alinhado ao do ex-ministro da Justiça: defendeu a eliminação de privilégios...
O general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, formalizou a filiação ao Podemos nesta quinta-feira, 25. Ao lado de Sergio Moro, presidenciável do partido, e de outros caciques da legenda, o militar fez um discurso alinhado ao do ex-ministro da Justiça: defendeu a eliminação de privilégios e a redução da desigualdade social. Santos Cruz elogiou as Forças Armadas, mas afirmou que, ao entrar para a política, não representa a instituição.
O general criticou o ataque à política e afirmou que “existem muitos políticos de boa qualidade. “A política nao pode ser criminalizada, é a única ferramenta que temos para mudar a realidade, aquilo que é problemático na sociedade. As soluções têm que aparecer no processo político”.
Sem citar o presidente Jair Bolsonaro, seu ex-chefe no governo, Santos Cruz disse que o Brasil não pode “continuar procurando um salvador da pátria”. “Não podemos ter campanha baseada em fanatismo e indústria de fake news. Respeito é fundamental entre pessoas e instituições”.
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro também discursou no evento de filiação e elogiou a trajetória do general. “É um dos militares brasileiros de melhor currículo, de mérito, de uma carreira extremamente sólida. Aceitou participar do serviço público para servir nosso país em diversas posições, mas nao teve receio de sair do governo quando percebeu que o plano não era construir um país melhor, mas atender objetivos pessoais do governante do momento. Isso demonstra caráter, credibilidade, desprendimento”, disse Moro. No Podemos, Santos Cruz deve ser candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro ou pelo Distrito Federal.
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Comentários (10)
Marcos Antonio Oliveira Lima Junior
2021-11-26 12:32:35O Podemos precisa trazer ao partido vozes de diversos nichos, precisam trazer a Janaina pascoal para esse partido urgente, Além de Tabata Amaral, precisam buscar junto ao Amôedo e Zema um dialogo com o comercio e industria. esse é o único jeito dessa campanha vingar
SONIA MARIA DOS SANTOS DAMAZIO
2021-11-25 21:16:48Se vier pelo RJ tem meu voto
Antonio
2021-11-25 19:13:05saia pelo DF
Antonio
2021-11-25 19:13:05saia pelo DF
Sérgio
2021-11-25 19:10:20Se for senador pelo RJ terá o meu voto
Max
2021-11-25 18:59:49General Santis Cruz, um Sujeito equilibrado, leal e confiável. Bom nome para o quadro de políticos do Podemos. Em frente!
Ivan Oliveira de Lima
2021-11-25 18:04:45Esse é um militar de verdade. Não é aquele sindicalista-tenente que está no planalto. Meu voto é dele
Fernando Ramos De Moraes
2021-11-25 15:27:51SIM! Não podemos criminalizar a política. Mas temos que retirar, pelas urnas, os maus-políticos que se elegeram na esteira de Bolsonaro, que nos enganou a todos.
PAULO
2021-11-25 14:58:29Santos Cruz é um nome de peso, no projeto que está sendo montado pelo Presidente Moro. Concordo com ele, quando coloca que não podemos criminalizar à política. Não existe caminho fora da política. Fora da política é a barbárie. Precisamos sim melhorar a política. E Santos Cruz coloca o seu nome à disposição dos eleitores para trabalhar nesse sentido. Bem-vindo a boa política honrado Santos Cruz. Presidente Moro 🇧🇷
Nyco
2021-11-25 14:55:28Esse velho "melancia" desleal, tá de olho gordo num carguinho pra ganhar uma bufunfazinha pra não fazer nada. Com o MITO não deu liga, porque ali, o colaborador tem que mostrar serviço, produzir, tipo o Tarcizão, Onyx, Rogério Marinho, Almte Bento, Marcos Pontes, Fabio Farias, Damares y correlatos, .... AÍ, ... o velha guarda preferiu cuspir no prato que lhe foi oferecido, abriu um pacote de deslealdade e desde então tenta desconstruir a imagem daquele que lhe deu um voto de confiança.