‘Não permitiremos a volta da ditadura ao país’, diz João Doria
O governador de São Paulo, João Doria, voltou a discursar contra a postura do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia de coronavírus. Nesta sexta-feira, 29, em sua coletiva diária no Palácio dos Bandeirantes, o tucano fez duras críticas ao chefe do Planalto e repudiou declarações de aliados e familiares do presidente sobre uma possível intervenção...
O governador de São Paulo, João Doria, voltou a discursar contra a postura do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia de coronavírus. Nesta sexta-feira, 29, em sua coletiva diária no Palácio dos Bandeirantes, o tucano fez duras críticas ao chefe do Planalto e repudiou declarações de aliados e familiares do presidente sobre uma possível intervenção militar.
“O governo se mostra ausente no combate ao coronavírus, na luta pela vida, no apoio aos profissionais de saúde e na solidariedade às famílias de vítimas e enfermos. Enquanto isso, ouvimos palavrões contra ministros, jornalistas, instituições e contra a democracia, contra investigações, contra o bom senso, contra a paz e contra o equilíbrio”, afirmou Doria. “Precisamos trocar o gabinete do ódio pelo gabinete do diálogo”.
O governador citou as comparações feitas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, entre a operação contra fake news e o Holocausto. “Ouvimos, mais uma vez, palavras que ofendem a memória de judeus e de milhões de pessoas perseguidas pelo nazismo”, criticou Doria.
“O Brasil não pode ser nazista, fascista, nem comunista. Será livre e democrático. A ditadura não vai voltar ao Brasil. Nós, brasileiros de bem, não permitiremos a volta da ditadura ao país”, disse o governador, durante seu pronunciamento. “Não se apoderem do verde e amarelo, dos símbolos do Brasil, pra representar a extrema direita. A bandeira é do povo, da nação, não é de um partido, de uma ideologia, e não é de falsos patriotas”, finalizou o governador.
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