Defesa de Moro: 'Não cabe ao investigado definir quais trechos da gravação são úteis'
"Cabe ao próprio ministro e ao STF, e não ao investigado, definir quais trechos da gravação são úteis ou não para o processo em curso", afirmou o advogado Rodrigo Sanchez Rios, representante do ex-ministro Sérgio Moro, ao pedir nesta quinta-feira, 7, que o ministro Celso de Mello, da Suprema Corte, mantenha a ordem para o governo...
"Cabe ao próprio ministro e ao STF, e não ao investigado, definir quais trechos da gravação são úteis ou não para o processo em curso", afirmou o advogado Rodrigo Sanchez Rios, representante do ex-ministro Sérgio Moro, ao pedir nesta quinta-feira, 7, que o ministro Celso de Mello, da Suprema Corte, mantenha a ordem para o governo federal entregar o vídeo de uma reunião ministerial no dia 22.
Em depoimento, Moro disse que, no encontro, o presidente teria ameaçado sua demissão e a de Maurício Valeixo caso não houvesse troca no comando da PF do Rio e não fossem fornecidos relatórios sigilosos.
"Não são motivos para impedir o repasse do material solicitado pelo STF o fato de a reunião ter tratado de temas de relevância nacional com a possibilidade de conter falas constrangedoras do presidente", avaliou Rios.
A AGU chegou a pedir para não encaminhar o material, em razão de "assuntos sensíveis" tratados na reunião, e, depois, requisitou a entrega somente da parte citada por Moro.
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