Na Colômbia, como no Brasil: pesquisas díspares e desconfiança com sistema eleitoral
Pesquisas de intenção de voto têm mostrado grandes diferenças entre seus resultados e deixado muitos brasileiros desconfiados. Com os colombianos, a situação é a mesma. Para o segundo turno das eleições presidenciais que acontecerá neste domingo, 19, entre o populista de direita Rodolfo Hernández e o esquerdista Gustavo Petro (foto), o Centro Nacional de Consultoria...
Pesquisas de intenção de voto têm mostrado grandes diferenças entre seus resultados e deixado muitos brasileiros desconfiados. Com os colombianos, a situação é a mesma.
Para o segundo turno das eleições presidenciais que acontecerá neste domingo, 19, entre o populista de direita Rodolfo Hernández e o esquerdista Gustavo Petro (foto), o Centro Nacional de Consultoria dá uma vantagem de 3,9 pontos percentuais para Petro. O YanHaas dá a ele uma dianteira ainda maior: dez pontos.
Por outro lado, o Invamer dá 1 ponto de vantagem para Hernández. O instituto Guarumo, 1,7 ponto para o direitista. O GAD3, quase um ponto de diferença a favor dele.
Além dessas discrepâncias, na Colômbia também há um candidato criticando o sistema eleitoral e ameaçando não reconhecer o resultado das urnas. A diferença é que, lá, quem está falando isso é um político de esquerda.
Nesta sexta, 17, Petro afirmou que "vai ver" se reconhecerá os resultados das eleições. "Eles querem que eu diga que aceito. Não, vou ver", comentou ele em uma entrevista. Petro tem lançado suspeitas sobre o software de contagem dos votos.
"Tenho muita apreensão e desconfiança com o software que faz a contagem dos votos das mesas eleitorais. Há vários softwares, e um deles é privado", afirmou.
Em uma carta pública, Rodolfo Hernández fez um pedido ao opositor: "Petro, sem rodeios, diga ao país se está disposto a reconhecer os resultados eleitorais no próximo domingo, sejam eles quais forem".
Outros presidentes que não reconheceram os resultados eleitorais recentemente foram o republicano americano Donald Trump, em 2020, e o mexicano Andrés Lopes Obrador, em 2012. O hábito, portanto, pode ocorrer tanto entre políticos de direita como de esquerda.
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Comentários (6)
Renata
2022-06-19 09:04:24Bem coisa de mau perdedor.
Amaury G Feitosa
2022-06-18 09:46:38Aqui no Brasil não há nenhuma desconfiança mas ABSOLUTA CERTEZA ... por que ninguém mais lembra as palavras cínicas do dr. Verboso a puxa-sacos de que ELEIÇÃO NÃO SE GANHA SE TOMA? ... eu estou mentindo? se estiver prendam-me ou me cortem uzovo ... somos uma nação de ignorantes mas não ainda de idiotas isto fica para 2023 é claro.
Nyco
2022-06-17 23:24:55Ninguém falou nada da mega motociata que os milhares de Potiguares organizaram hoje para receber o melhor PR da república desde 15 de novembro de 1889. O evento teve um sabor especial porque foi na terra da gov. Fátima PTralha Bezerra, ... é gópi!, ... é gópi!, ... é gópi!, ... kkkkkkkkkkkk!!
JULIANA
2022-06-17 23:07:15O curioso é q qdo o desconfiado vence, o resultado é válido...
Diego
2022-06-17 21:42:25Se não elegermos Bolsonaro estaremos assinando a nossa própria sentença de morte. A esquerda domina o México, Venezuela, Peru, Bolívia, Argentina e agora o Chile. Continue sem se importar com política ou brincando com o voto nulo. Se vc acha que o STF governa o Brasil hoje, espere a esquerda voltar e indicar mais dois ministros. É questão de sobrevivência. Ou Jair ou já era! 2022 será um divisor de águas. Ou vamos com tudo ou perderemos o país. A escolha é sua.
Marcello
2022-06-17 21:28:28No caso do Brasil, incrível como insistem em apresentar candidatos tranqueiras para serem votados! Um sistema eleitoral falido! Nesse aspecto, Platão tinha razão, o poder deveria ser exercido pelos “melhores”, a elite, na mais pura acepção da palavra!