Na capital catarinense, esquerda vai rachada às urnas
O Psol concluiu neste final de semana a convenção para lançar o deputado estadual por Santa Catarina Marquito (foto, em pé) a prefeito de Florianópolis. A decisão envolve a Rede Sustentabilidade —partido que o PSol mantém uma federação — mas exclui o PT, que na mesma hora fechou questão sobre uma candidatura própria com Vanderlei "Lela"...
O Psol concluiu neste final de semana a convenção para lançar o deputado estadual por Santa Catarina Marquito (foto, em pé) a prefeito de Florianópolis. A decisão envolve a Rede Sustentabilidade —partido que o PSol mantém uma federação — mas exclui o PT, que na mesma hora fechou questão sobre uma candidatura própria com Vanderlei "Lela" Farias.
As duas candidaturas não chegaram a um acordo sobre uma "frente ampla" para competir com nomes tradicionais do centro e acabaram afastadas uma das outras. Como a candidatura Marquito não definiu ainda quem será o vice de sua campanha, ele provocou ao dizer que a vaga poderá ser do PT caso o partido queira.
No entanto, o PT mantém a candidatura de Lela — que começou a ser costurada diretamente com Lula em Brasília. No final da semana passada, os petistas em Florianópolis conseguiram virar a mesa para ter o apoio do PSB na sua chapa. O partido localmente tinha acertado se unir ao Psol na disputa municipal, mas uma decisão da executiva nacional do partido de Carlos Siqueira e Geraldo Alckmin ordenou o alinhamento ao barco petista.
Apesar da divisão nas candidaturas, os nomes de Lela e Marquito representam uma tentativa da esquerda em se reerguer em um dos estados onde a direita e o bolsonarismo mais prosperaram nos últimos anos. Neste ciclo eleitoral, o PT fechou 2023 com prefeitos em 11 das 295 cidades do estado — bem atrás de MDB (92) e PP (49), que dominam o cenário da política catarinense.
Em Florianópolis, o PL de Jair Bolsonaro vai se apoiar ao PSD de Topázio Neto, o atual prefeito da cidade. A convenção do partido, realizada no final de julho e que sacramentou o nome do candidato à reeleição, contou com Michelle Bolsonaro, que foi escalada para falar na convenção, além do governador do estado, Jorginho Mello.
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