Teich reforça que ministério deve recomendar lockdown em alguns locais
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro ia ao Supremo Tribunal Federal ao lado de empresários para pregar a retomada das atividades econômicas, o ministro da Saúde, Nelson Teich (foto), reforçava nesta quinta-feira, 7, que a pasta deve recomendar a implementação do lockdown em alguns locais como medida de combate ao novo coronavírus. O oncologista prestou esclarecimentos...

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro ia ao Supremo Tribunal Federal ao lado de empresários para pregar a retomada das atividades econômicas, o ministro da Saúde, Nelson Teich (foto), reforçava nesta quinta-feira, 7, que a pasta deve recomendar a implementação do lockdown em alguns locais como medida de combate ao novo coronavírus.
O oncologista prestou esclarecimentos sobre as ações relacionadas à Covid-19 em audiência na Câmara dos Deputados. Na casa, Teich repetiu que não há um modelo geral de isolamento, uma vez que as regiões brasileiras têm diferentes características e níveis de transmissão do vírus. As diferentes orientações contarão em diretriz do órgão, já finalizada.
“A gente pega a situação daquele local, a incidência da doença, o crescimento da doença, a estrutura para tratar, como estão os hospitais, como estão os ambulatórios, como estão os recursos humanos. Com isso, a gente avalia o quão difícil vai ser para a estrutura suportar o crescimento. A partir daí, você vai definir como segurar o número de casos novos. Aí você pode ter de chegar em situações extremas como o lockdown”, pontuou.
De acordo com o ministro, contudo, a palavra final será de governadores e prefeitos. “A gente vai apresentar o desenho que o ministério sugere, lembrando que essa decisão é dos estados e municípios. O governo federal, o Ministério da Saúde vai estar junto para discutir, apoiar, sugerir. Mas essa é uma decisão local”, complementou.
Teich argumentou, ainda, que outros cuidados mostram-se necessários para a contenção da doença e disse que “o lockdown não é a essência de tudo”. “O que a gente não pode é transformar isso em uma discussão política. Isso é uma discussão técnica. Isso vai variar de acordo com as diferentes regiões do país, com os diferentes momentos no tempo de cada região.”
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