Divulgação/Prefeitura de SP

MP move ação de R$ 1,8 bi por fraudes em contratos com ‘rei dos ônibus’ de SP

21.01.20 10:02

O Ministério Público de São Paulo moveu uma ação judicial na qual pede a anulação de contratos, a dissolução de empresas e a devolução de 1,8 bilhão de reais por supostas fraudes e formação de cartel envolvendo concessões de ônibus da prefeitura da capital paulista.

Entre os alvos da ação estão a SPTrans, estatal que faz a gestão do sistema de transporte público municipal, o atual presidente, Paulo César Shingai, sete antecessores no cargo, três consórcios de ônibus e o empresário José Ruas Vaz, dono do Grupo Ruas, que detém a maior frota de ônibus da cidade.

Segundo o MP paulista, o empresário José Ruas, conhecido como ‘rei dos ônibus’ de São Paulo, substituía empresas “sujas” com dívidas tributárias milionárias por empresas recém-criadas, sem capacidade técnica e estrutura, apenas para manter contratos emergenciais de operação de ônibus na cidade, ou seja, sem licitação. A prática ocorreu entre 2003 e 2019, em gestões do PT, PSD e PSDB e teria contado com a anuência do comando da SPTrans. Ao MP, a atual gestão da estatal negou haver irregularidades.

Uma investigação da Procuradoria da Fazenda Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Economia, já havia detectado dívidas tributárias e previdenciárias de 6 bilhões de reais envolvendo empresas de ônibus de São Paulo, metade do passivo pertencia ao Grupo Ruas. Outra apuração, do Tribunal de Contas do Município, identificou prejuízos de 1,8 bilhão de reais à prefeitura com os contratos de três consórcios integrados pelas empresas de José Ruas.

“O que se verificou, em verdade, foi uma fraude durante toda a execução contratual, para manterem hígidas as concessões de transporte público aos referidos consórcios, quando, em verdade, não detinham eles capacidade de contratar com o Poder Público, ante as vultosas dívidas tributárias colecionadas ao longo dos anos principalmente junto à União Federal”, afirma o promotor Ricardo Manuel Castro na ação.

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  1. Todos nos brasileiro sabemos q quem rouba 1Bilhao nunca vai para cadeia, tem muito dinheiro para distribuir ao garantistas atraves dos seus advogados milionarios o quais tem entrada com os togados de todas as estancias, o seja esse caso vai prescrever. Min Barroso denunciou os mais de 1,000 casos prescritos no STF, tem que investigar isso e ver quem sao os togados campeoes de prescricoes e os respectivos advogados amigos campeoes, dai e so seguir o dinheiro, e vamos limpar o Brasil. Segue o $$$$

  2. A bandidagem nessa área é antiga, o Celso Daniel que o diga!!!! já passou da hora de fazer um pente fino nesse importante setor, que cobra caro do contribuinte, recebe altos subsídios e ainda presta um péssimo serviço. Cadeia nessa turma.

  3. "Rei dos Ônibus" combinado com R$ 1,8 Bi? Vai preso não. Processo irá caminhar numa estrada de saibro de 45° na lama sob chuva. Só patina, sai do lugar não!!

  4. Além do que já foi dito, acrescento mais o seguinte: Cadê os técnicos e as planilhas de custos que autorizam o aumento? É tudo vergonhoso, tudo repete em todos os cantões do Brasil, sei que também é a culpa de nossa escorchante carga tributária das 3 esferas e suas respectivas autarquias. Até quando?

    1. Don Fabrizio Corbera príncipe de Salina. Exatamente. Muda-se para que tudo continue igual.

    1. TJSP? kkkkkkkkkkkkkkkkk a "tiurma" vai dormir em paz...

  5. Pelo q lembro ele esta solto por decisao de Gilmar Mendes, o laxante q liberta o q ha de pior no Brasil. Alem de devolver esse dinheiro, deveria ser proibido de operar empresas de onibus e voltar pra cadeia alem de ser aberta uma investigacao contra Gilmar mendes. Como esta'atualmente, é um incentivo 'a continuidade das bandalhas pagas pelo pobre povo brasileiro.

    1. Infelizmente nesta republiqueta de bananas ninguém pode fazer nada contra certos ministros do STF. Quem pode fazer engaveta porque com mais alguns amiguinhos estão com processos engavetados também.

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