Adriano Machado/Crusoe

Moro: fluxo de imigrantes não tem relação com crimes em Roraima

14.02.20 13:10

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (foto), afirmou que o fluxo migratório de venezuelanos em Roraima não impacta nos números de crimes violentos registrados no estado. Ele deu a declaração na noite desta quinta-feira, 13, em visita à Pacaraima, após cinco dias de protestos da população na cidade que faz fronteira com a Venezuela.

Moradores cobraram medidas dos governos estadual e federal contra o aumento na violência que eles atribuem aos refugiados venezuelanos. Moro reconheceu que a chegada em massa dos refugiados “causa uma sensação de insegurança” na população, mas reforçou que estatísticas não refletem na violência.

“Em Roraima a criminalidade violenta caiu uma taxa de homicídios, feminicídios, bem como roubos. Então, embora muitas vezes esse fluxo migratório gere uma sensação de insegurança, isso não tem refletido nos indicadores, pelo menos nos crimes mais violentos”, disse o ministro da Justiça.

Sergio Moro também explicou que mudanças na lei de imigração, também cobradas nos protestos de Pacaraima, são questões complexas e “que necessitam de uma discussão mais profunda”. Porém, o ministro afirmou que o governo federal estuda reforçar a segurança na fronteira.

Moro esteve no posto de triagem da Operação Acolhida em Pacaraima, onde são atendidos os venezuelanos que entram no Brasil, e foi ao marco da fronteira entre os dois países, mas não andou pelas ruas. A visita na fronteira foi acompanhada pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, e pelo governador de Roraima, Antonio Denarium, do PSL.

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  1. Tem que fechar essa fronteira! Nós não temos que pagar pelas besteiras feitas pelo Governo do Chaves e do Maduro e pelo povo venezuelano que elegeu esses filhos da puta. Além disso, se os Países não fecharem suas fronteiras com a Venezuela, os mais insatisfeitos fugirão, ao invés de derrubarem o Tirano...

    1. Alguma medida rigorosa tem que ser tomada em relação aos venezuelanos. Eles instalam-se nos semáforos, em Cuiabá, no final da tarde, com crianças, pedindo dinheiro. Alegam que o governo tem obrigação de cuidar deles. Não há registro de cadastro de venezuelano no SINE. Alegam que há mais lucro em pedir dinheiro na rua. Os haitianos que vieram por aqui , todos trabalham, formal ou informalmente.

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