Ministério Público nega influência política em operação que investiga Bivar

A Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco divulgou um comunicado na tarde desta terça-feira, 15, afirmando que a Operação Guinhol, realizada hoje em endereços ligados ao presidente do PSL, Luciano Bivar (foto), e a suspeitas de candidaturas laranjas na eleição do ano passado, não tem ligação com as divergências entre o dirigente do partido e o presidente Jair Bolsonaro.

"A investigação ocorre há meses e não tem relação alguma com divergências partidárias noticiadas pela imprensa nas últimas semanas, muito menos teve interferência de órgãos ou autoridades estranhas ao Ministério Público Eleitoral, ao Departamento de Polícia Federal e à Justiça Eleitoral", informou a nota do Ministério Público Eleitoral.

A Procuradoria explicou que a operação faz parte de um inquérito instaurado em 7 de março de 2019 pela Polícia Federal em Pernambuco. A Polícia Federal propôs em 26 de agosto de 2019 as buscas e apreensões, mas o pedido foi rejeitado pela juíza da 6ª Zona Eleitoral, Maria Margarida de Souza Fonseca, em 3 de setembro de 2019, segundo o MP. Um recurso foi impetrado e as buscas foram autorizadas em sessão secreta do plenário do Tribunal Regional de Pernambuco na segunda-feira,14, acrescenta o comunicado.