Adriano Machado/Crusoé

Ministério Público do Rio rebate Flávio Bolsonaro

13.05.19 17:14

O Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou uma nota na tarde desta segunda-feira, 13, para rebater as acusações do senador Flávio Bolsonaro (foto) de estar conduzindo uma investigação ilegal sobre as movimentações financeiras dele e do seu ex-assessor na Assembleia Legislativa Fabrício Queiroz.

O comunicado diz que o órgão “repudia com veemência” as declarações do filho do presidente Jair Bolsonaro ao jornal O Estado de S. Paulo. O senador do PSL voltou a dizer que as movimentações bancárias de suas contas foram obtidas de forma ilegal pela promotoria e que não há motivo para a quebra de seu sigilo bancário e fiscal.

O Ministério Público do Rio lembra que Flávio já tentou impedir a investigação com uma representação junto ao procurador-geral de Justiça do estado, “sumariamente arquivada pela Corregedoria Nacional do Ministério Público”, e argumentando ter direito a foro privilegiado, em reclamação rejeitada no Supremo Tribunal Federal.

Os promotores sustentam que o relatório de inteligência financeira enviado em janeiro de 2018 pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras com movimentações atípicas de assessores de parlamentares da Assembleia, inclusive Queiroz, “foi mantido em absoluto sigilo”, até ser anexado à ação penal relacionada à operação Furna da Onça. A operação foi deflagrada contra um esquema de tráfico de influência e de controle de cargos no governo do estado do Rio de Janeiro por deputados estaduais. O relatório é a base da investigação sobre Flávio e Queiroz.

“O referido parlamentar não adota postura similar a de outros, prestando esclarecimentos formais sobre os fatos que lhe tocam e, se for o caso, fulminando qualquer suspeita contra si”, compara o Ministério Público. Os promotores afirmam que, apesar de o senador ser “presença constante na imprensa”, jamais atendeu aos convites para prestar esclarecimentos.

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  1. Todos os Suspeitos devem ser Investigados , Julgados e se Condenados PRESOS , então porque não investigar todos os que estão no Relatório do COAF sobre a ALERJ , lá está o Deputado Andre Celestino com 46 milhões , qual a explicação ? , deve ser o sobrenome .

  2. Essa família e é muito unida e também muito ouriçada. Não sabem fazer outra coisa que não viver do dinheiro público dos otários aqui.

  3. É decepcionante constatar que Flavio Bolsonaro não é diferente dos demais. Quem não deve, não temer! Se nada tem a esconder, porque não se explica?

  4. Os Bolsonaro devem erguer as mãos para o céu já que até agora, no caso queiroz, os métodos consagrados pela Lava Jato que por muito menos, pediu e autorizou a prisão preventiva de investigados. E sob a guarda do Estado, era-lhes — e assim ainda é — oferecida a oportunidade da delação premiada. E então estava dado o dilema: listar nomes que os interrogadores queriam ouvir ou apodrecer na cadeia? Com os bozos... Tão aliviando e muito.

    1. Porque está nas mãos da PGR e STF. Só por isso. Quando está nas mãos dos promotores e juízes que trabalham pela lava a jato, o processo anda. Por isso que todos eles querem o foro privilegiado. Como há pouco foi decidido pelo supremo que somente casos ocorridos durante o mandato é que tem foro privilegiado. No caso do sen Bolsonaro, foi antes do mandato dele.

  5. Que M(meia)P(pataca) danada? Nada sobre o Eduardo Paes, Moreira Franco, Cabral, César Paes...coitado do Bretas. Resultado: O Rio de Janeiro continua lindo....!!!!

  6. Vejam o último parágrafo. O investigado jamais compareceu ao MP para dar qualquer esclarecimento. Pergunto: arrogância típica da família ou não tem como explicar qualquer coisa. Aí tem....

    1. Esse é um filão que Oposição e Centrão irão explorar a fundo. Pode ter muito ouro nisso...

  7. Há possibilidade de anexar à reportagem que houve autoridade que não permitiu que levantassem o seu sigilo, hà pouco tempo atrás para podermos avaliar 2 pesos e duas medidas?

  8. Esses MPs em geral sao um bando de vaidosos q so mexem onde da publicidade. Devem investigar sim esse filho do bozo e condenar se couber. Mas cade os outros pegos na mesma condição? Inclusive com valores absurdamente maiores. Ao inves de ficar procurando holofotes, façam apenas e bem feito o vosso trabalho, pelo qual, alias, sao nababescamente pagos. Isso ajudaria a naçao a evoluir

    1. Acho que o COAF pegou mais 22 assessores de parlamentares cariocas da ALERJ com movimentações suspeitas. O Queiroz era o 17º. Acima havia pessoal do PT, PSOL, MDB, DEM, etc. Curioso, é que só estão investigando o Queiroz, que teve entrada e saída de 600 mil reais.

    2. Pensei que só eu tinha pensado nisso. O nosso jornal, aliás podia ajudar-nos nisso. Ajuda aíiii. O jornalismo da esquerda usa e abusa de certos comentários que aliás não tem nada a ver com a informação em foco. Houve um membro da ex-polícia do Lula que desandou, e a primeira coisa que falaram é que o indivíduo era reservista do exército. A maioria de lá é reservista. Mas querem Cutucar o Bolsonaro. A notícia devia ser assim: A Força Nacional fundado pelo Lula tem um membro que fez tal ilícito.

  9. O Flávio Bolsonaro poderia pedir uma assessoria ao Renan Canalheiros sobre como procrastinar e enrolar a Justiça de forma mais eficiente. A estratégia que está usando não está funcionando.

    1. Como eu não tenho bandido de estimação igual a você Manuel, creio que os dois grupos de kids são iguais em suas rapinagens.

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