Agência Brasil

MEC muda regras do Fies e exige nota mínima na redação do Enem

27.12.19 11:50

O Ministério da Educação (foto) publicou nesta sexta-feira, 27, portarias fixando novas regras do Fies, o programa de financiamento estudantil. Uma delas prevê exigência de nota mínima de 400 pontos na redação do Enem para o estudante tentar a modalidade de Fies com juro zero.

De acordo com a portaria, a nova regra valerá a partir do primeiro semestre de 2021. Até então, a exigência para essa modalidade era não zerar a prova textual, que tem pontuação máxima de 1.000 pontos. A nota mínima para a prova objetiva continuará sendo de 450 pontos.

Outra portaria do MEC prevê novas regras para adesão ao chamado P-Fies, em que há cobrança de juros. Uma das principais mudanças é que, para tentar aderir a essa modalidade do programa, os estudantes não serão mais obrigados a fazer o Exame Nacional do Ensino Médio.

Também não haverá mais limitação máxima de renda para participar do processo seletivo. Até então, era proibida a inscrição de estudantes com renda mensal bruta per capita superior a cinco salários mínimos. Além disso, poderão solicitar o benefício a qualquer momento — antes, havia dois períodos por ano.

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  1. O dinheiro público deve ser investido nas universidades públicas, que, apesar de tudo, são as que produzem 99% da ciência brasileira. Estes programas de financiamento estudantil foram criados para ajudar as empresas privadas de educação, que além de oferecerem ensino de péssima qualidade, pouco colaboram com a ciência e tecnologia do país. O certo seria terminar todos estes financiamentos (continua).

    1. Financiamento deveria ser dado para estudantes do interior que passaram nas universidades públicas e não possuem dinheiro para se manter longe de casa. Com a mudança o Bozo apenas mantém o status quo. Apertou na redação, mas liberou o acesso aos mais ricos. Este governo realmente não sabe o que faz!

  2. Na verdade estes financiamentos não são pagos pelos alunos, calote enorme que nós todos pagamos, péssimo ensino, mas donos das privadas ficaram bilionários, matriculando analfabetos, formando incapacitados........ mas recebendo do governo sem nenhuma inadimplência!!!!!!! Acordão joia!!!! É só ver os “empresários “ da área!!!!! Grandes doadores do PT!!!

  3. Não concordo em financiar Faculdades Particulares e o estudo de pessoas que não passaram no Vestibular de Faculdades Públicas a juros zero. Juros zero são o mesmo que dar dinheiro. Isso tem custo e distorce o equilíbrio de mercado. É má alocação de recursos, destruição de riqueza, luxo que um País pobre como o Brasil não pode se dar.

    1. Quem paga é a gente!!!!!! Inclusive duas vezes!!!! As mensalidades pras privadas, o calote dos milhares de inadimplentes, além de juros e de formar incapacitados!!!!!

    2. A pessoa está pagando do próprio bolso, sem onerar o Estado. O custo de captação é mínimo. Deixe de ser invejoso e amargo.

  4. Muito bom o mínimo de 400. Era um absurdo o diferente de ZERO, que era responsável por tantos "doutores" semi-analfabetos. Fazendo justiça ao tal de paulo freire. A culpa não era só dele. Ele é 100% responsável por tantos ENERGUMUNISTAS e COMUNERGÚMENOS.

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