Maioria dos ouvidos pelo governo é contra prescrição médica para vacinar crianças
O Ministério da Saúde realiza na manhã desta terça-feira, 4, uma audiência pública para discutir a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. O debate começou com uma polêmica: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária se recusou a enviar representante, com o argumento de que já realizou uma “análise técnica rigorosa” sobre o tema....
O Ministério da Saúde realiza na manhã desta terça-feira, 4, uma audiência pública para discutir a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. O debate começou com uma polêmica: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária se recusou a enviar representante, com o argumento de que já realizou uma “análise técnica rigorosa” sobre o tema. Para especialistas, as consultas públicas à sociedade promovidas pelo ministro Marcelo Queiroga (foto) são medidas protelatórias do governo e a vacinação de crianças deve começar imediatamente.
Segundo o Ministério da Saúde, 99.309 pessoas participaram da consulta pública aberta pelo governo. Entre elas, a maioria foi contra a obrigatoriedade da vacina e contra a exigência de prescrição médica para a aplicação do produto. Ainda de acordo com a pasta, a maioria dos participantes também opinou a favor da priorização de crianças com deficiência ou comorbidade.
A diretora médica da Pfizer no Brasil, Márjori Dulcine, defendeu a segurança e a eficácia da vacina do laboratório para crianças de 5 a 11 anos. “Embora a taxa de mortalidade seja substancialmente menor que em adultos, houve um número muito maior de óbitos por síndrome respiratória por Covid do que por outros vírus respiratórios”, argumentou.
Representante da Sociedade Brasileira de Pediatria, o infectologista pediátrico Marco Aurélio Sáfadi afirmou que a variante Ômicron traz riscos de morte e hospitalizações e lembrou que muitos pacientes infectados apresentam sequelas – a chamada Covid longa. “Nenhuma doença passível de prevenção por vacina vitimou tanto como a Covid-19”, afirmou.
Pressionado por aliados do presidente Jair Bolsonaro, o ministro Marcelo Queiroga aceitou abrir espaço para teses sem respaldo científico contra a vacinação. Indicado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o médico Roberto Zaballos se posicionou contra a vacinação de crianças.
“A Ômicron se mostrou uma cepa que parece que veio de Deus”, disse, ao defender a tese da “imunidade natural”. “Quem vai se responsabilizar? Os estudos ainda estão em andamento”, argumentou Zaballos. O médico defendeu a doação de vacinas contra Covid a outros países. "O Brasil no presente momento não precisa". O ministro Marcelo Queiroga anunciou que as regras para a vacinação de crianças serão divulgadas nesta quarta-feira, 5.
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Comentários (10)
Leandro
2022-01-08 17:26:18JB jamais vai se livrar de números q qq PR sensato, detestaria carregar, mas não afeta genocidas: 1- apostou nos curandeiros e não na ciência. 2- mais de 10% da população foi infectada e 620 mil mortos. 3- defendeu imunidade rebanho apostando na imunizacao, o q não é verdade. Haveria sim uma mortandade muito superior à atual. 4- se aliou ao centrão e abriu os cofres pra comprar votos. 5- traiu Moro e L Jato. 6- Família envolvida com rachadinhas, enriquecimento ilícito etc.. So MORO22 NOS SALVA
Jaime
2022-01-04 23:06:23A Organização Mundial da Saúde que tem, ao meu ver, um elenco formidável de profissionais da Saúde, recusa-se em apoiar esta "urgência" na vacinação de crianças. Um dos criadores da ASTRAZENECA e pesquisador no Reino Unido TAMBÉM se mostrou contrário a isso. HOJE, no Brasil, a OMS deixou de ser REFERÊNCIA no q diz respeito à vacinação de crianças e ao comprovante de vacina. A RECORD, a GLOBO e outros canais citam, apenas, a FIOCRUZ. Se tolos querem transformar crianças em cobaias,q fazer?
Júlio
2022-01-04 21:41:45Os comentários abaixo sao por 2 tipos de pessoas: os que ficaram pirados com a doença e só pensam na morte e na vacina e os esquerdopatas doentes. O grande genocídio do nosso país foi feito pelos senhores governadores, prefeitos que parte dos recursos foram roubados (dá para acreditar) e pelos ministros que deram poder a quem não poderiam Os canalhas não fizeram o tratamento precoce na população, só neles e nos seus familiares. CANALHAS.
MARCIO
2022-01-04 21:14:32Só fizeram isso pra ganhar tempo para a Covid m.atar mais gente
Maria
2022-01-04 17:07:56MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷
PAULO
2022-01-04 16:58:141- BOLSONARO É ATEU. Quando levou a facada e agora que sentiu dor, foi para um hospital e não para uma igreja rezar pela sua cura. Agora esse ateísmo ou pragmatismo, se alguns preferirem, não faz parte da sua gestão como PR. No início foi Osmar Terra e a imunidade de rebanho pela contaminação, proposta de um darwinismo social. Depois medicamentos q só funcionam com bolsonaristas, e quando não funciona, como no caso da mãe do palhaço da Havan, forja-se o atestado de óbito. moro 🇧🇷
Daniel
2022-01-04 16:43:19Por que não fizeram uma audiência pública para decidirmos (nós, o povo) se iríamos operar o Bozo, o tipo de cirurgia (lobotomia, por exemplo), qual remédio ele deveria tomar ??? Acho justo, tendo em visto ele já ter delegado a nossa saúde pública para um expert no assunto, como Pazuello.
Jose
2022-01-04 13:27:35Bozistas agora miram nas crianças. Não basta terem deixado milhares de órfãos espalhados pelo país! Bozistas são criminosos!
Rubens
2022-01-04 12:55:32Os muares que ficam zurrando contra a vacina tem de ser tolerados por valores democráticos que eles não cultivam. Mas eles precisam ser apontados pelo impulso civilizatório. É inacreditável! Se não fosse trágico seria cômica a teimosia destas “ criaturas”! 😡
João
2022-01-04 12:46:23Além de palhaço,mentiroso!!!