Maia protocola PEC do Orçamento de guerra na Câmara
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), protocolou nesta quarta-feira, 1, a proposta de Emenda à Constituição do “Orçamento de guerra”. O projeto entrou no sistema da casa com a classificação de "minuta de proposição legislativa" devido a impossibilidade da coleta de assinaturas durante o período de isolamento social. Na sessão desta tarde, Maia deve...
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (foto), protocolou nesta quarta-feira, 1, a proposta de Emenda à Constituição do “Orçamento de guerra”. O projeto entrou no sistema da casa com a classificação de "minuta de proposição legislativa" devido a impossibilidade da coleta de assinaturas durante o período de isolamento social.
Na sessão desta tarde, Maia deve pedir o apoio de mais 171 deputados, que passarão a constar entre os signatários. Assim, a PEC poderá tramitar. O texto institui um regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para o combate ao novo coronavírus no Brasil. As regras previstas na proposta terão validade enquanto durar o estado de calamidade pública — ou seja, até 31 de dezembro de 2020.
Um Comitê Geral de Crise será responsável por estabelecer a orientação geral de atuação e aprovar as ações do regime especial. O presidente Jair Bolsonaro presidirá o grupo. Integrarão o colegiado, ainda, ministros; secretários de Saúde, de Fazenda e de Assistência Social; e representantes do Senado, da Câmara, do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho Nacional do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União.
A PEC ainda autoriza o Banco Central a comprar e vender direitos creditórios e privados de crédito em mercados secundários, além de acolher depósitos voluntários à vista ou a prazo. Conforme a proposição, o Congresso Nacional poderá anular qualquer decisão da instituição ou do Comitê.
Maia ressaltou a importância da segregação do Orçamento na tarde desta quarta. De acordo com o parlamentar, a proposta evita a repetição de erros de gestões anteriores, as quais, em decisões emergenciais, comprometeram os caixas por anos.
“Temas que eram emergenciais e atenderam setores específicos foram mantidos depois. A PEC tem essa primeira importância: segregar e dizer a todos: ‘Estamos discutindo este ano, estamos dispostos a gastar 7%, 8%, 9%,10% do PIB para que a gente possa salvar vidas e empregos”, argumentou.
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Comentários (6)
Sonia
2020-04-01 18:51:26E QUANDO ESSES 🐀🐀VÃO ABRIR MÃO DAS MORDOMIAS E DO FUNDO ELEITORAL ? E A PRISÃO EM 2 instância está sob o colchão de Alcolumbre o engavetador do DEM
Carlos
2020-04-01 18:13:47Comitê de crise é golpe. Maia quer governar
Paulo
2020-04-01 18:08:08Fiquem de olho no nhonho!!!
Miguel
2020-04-01 17:57:37Aviso aos que querem tirar o presidente Bolsonaro. Ele só vai sair em janeiro de 2027, ao dar posse a seu sucessor. Fora disso, sem chance. Nem tentem. Não brinquem com pólvora. Quem avisa amigo é. Estão fazendo papel de babacas. Abutres. Parem com estas tentativas de golpe enquanto é tempo. PÁTRIA AMADA BRASIL.
Eduardo
2020-04-01 17:10:20Cadê RODRIGO MAIA a destinação do fundo eleitoral ao combate ao corona vírus?!
Eduardo
2020-04-01 16:45:07Precisaremos, mais do que nunca, de um MP atuante e diligente. Esse “Orçamento de Guerra” será usado para muita roubalheira. Fiquemos de olho, e quem for pego roubando, deverá ser linchado e pendurado em praça pública, como exemplo às próximas gerações.