Maduro marca "eleição" na Venezuela para dia de aniversário de Chávez
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou nesta terça-feira, 5 de março, que as eleições presidenciais deste ano ocorrerão em 28 de julho, aniversário do ex-ditador Hugo Chávez, falecido em 2013. A data bate na porta do segundo semestre, período previsto para ocorrer o pleito, em respeito ao acordo de Barbados, firmado entre a...
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou nesta terça-feira, 5 de março, que as eleições presidenciais deste ano ocorrerão em 28 de julho, aniversário do ex-ditador Hugo Chávez, falecido em 2013.
A data bate na porta do segundo semestre, período previsto para ocorrer o pleito, em respeito ao acordo de Barbados, firmado entre a ditadura e a oposição com a intenção oficial de garantir eleições limpas.
Foi a Assembleia Nacional da Venezuela, dominada pelo regime de Nicolás Maduro, que iniciou, em fevereiro, o processo de consulta a autoridades e a integrantes da oposição para o agendamento da eleição.
Independentemente dos aportes da oposição, quem definiu a data foi o CNE, também aparelhado pelo chavismo.
Quanto mais curtas as eleições, mais fácil será para a ditadura fraudá-las.
Afinal, um cronograma enxugado dificulta o trabalho de observadores internacionais, assim como a organização de campanha de grupos opositores, que não contam com o aparato estatal a seu favor.
A líder da oposição venezuelana María Corina Machado recusou-se a participar da consulta iniciada pelo Parlamento para agendar o pleito, classificando-a como uma “manobra” para uma “via eleitoral fraudulenta”.
Vitoriosa nas primárias da oposição em outubro, com quase 90% dos votos, ou mais de 2 milhões de eleitores, Corina Machado foi determinada inelegível pela Suprema Corte venezuelana em janeiro.
O processo foi notório por irregularidades e denunciado por órgãos internacionais.
Apesar da inelegibilidade, Corina Machado segue sendo a única liderança popular na oposição.
Acordo sem valor
Em outubro, o regime de Maduro e a oposição assinaram o acordo de Barbados, estipulando que as eleições ocorreriam no segundo semestre deste ano, com a presença de monitoramento e observadores internacionais.
Contudo, a inelegibilidade de Corina Machado, assim como recentes detenções de ativistas dos direitos humanos, incluindo a expulsão de agência das Nações Unidas no país, comprovam o desrespeito do ditador para com o acordo.
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Comentários (4)
Sônia Adonis Fioravanti
2024-03-06 13:58:13O DITA DOR SEM ESCRU PULOS AMIGO DE NINE .essa esco ria mente sem corar
Amaury G Feitosa
2024-03-06 10:55:19O Brasil emprestará as urnas indevassamáveis do Dr. VERBOSO? É o que falta.
Franco
2024-03-05 18:27:52O Brasil mandara observadores para certificar a legitidade das eleicoes venezuelanas. Vejsm quem serao nossos observadores: - TSE - PT - PSOL - PCO. Ao fim processo, já ficaram por lá para partipar da festa de posse de.... Maduro, claro.
Franco
2024-03-05 17:20:05Piada. A eleicao será fiscalizada pelo pt. Os fiscais? . Lindindbge faria . GLEISINHA . Zé jenuino . Pimenta, aquele da comunicación. Ja sabe quem vai vencer?????? Um petrolao pra quem acertar.