ReproduçãoNicolás Maduro: Lula ainda não sabe que a Venezuela é uma ditadura?

Maduro marca “eleição” na Venezuela para dia de aniversário de Chávez

05.03.24 17:01

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou nesta terça-feira, 5 de março, que as eleições presidenciais deste ano ocorrerão em 28 de julho, aniversário do ex-ditador Hugo Chávez, falecido em 2013.

A data bate na porta do segundo semestre, período previsto para ocorrer o pleito, em respeito ao acordo de Barbados, firmado entre a ditadura e a oposição com a intenção oficial de garantir eleições limpas.

Foi a Assembleia Nacional da Venezuela, dominada pelo regime de Nicolás Maduro, que iniciou, em fevereiro, o processo de consulta a autoridades e a integrantes da oposição para o agendamento da eleição.

Independentemente dos aportes da oposição, quem definiu a data foi o CNE, também aparelhado pelo chavismo.

Quanto mais curtas as eleições, mais fácil será para a ditadura fraudá-las.

Afinal, um cronograma enxugado dificulta o trabalho de observadores internacionais, assim como a organização de campanha de grupos opositores, que não contam com o aparato estatal a seu favor.

A líder da oposição venezuelana María Corina Machado recusou-se a participar da consulta iniciada pelo Parlamento para agendar o pleito, classificando-a como uma “manobra” para uma “via eleitoral fraudulenta”.

Vitoriosa nas primárias da oposição em outubro, com quase 90% dos votos, ou mais de 2 milhões de eleitores, Corina Machado foi determinada inelegível pela Suprema Corte venezuelana em janeiro.

O processo foi notório por irregularidades e denunciado por órgãos internacionais.

Apesar da inelegibilidade, Corina Machado segue sendo a única liderança popular na oposição.

Acordo sem valor

Em outubro, o regime de Maduro e a oposição assinaram o acordo de Barbados, estipulando que as eleições ocorreriam no segundo semestre deste ano, com a presença de monitoramento e observadores internacionais.

Contudo, a inelegibilidade de Corina Machado, assim como recentes detenções de ativistas dos direitos humanos, incluindo a expulsão de agência das Nações Unidas no país, comprovam o desrespeito do ditador para com o acordo.

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  1. O Brasil mandara observadores para certificar a legitidade das eleicoes venezuelanas. Vejsm quem serao nossos observadores: - TSE - PT - PSOL - PCO. Ao fim processo, já ficaram por lá para partipar da festa de posse de.... Maduro, claro.

  2. Piada. A eleicao será fiscalizada pelo pt. Os fiscais? . Lindindbge faria . GLEISINHA . Zé jenuino . Pimenta, aquele da comunicación. Ja sabe quem vai vencer?????? Um petrolao pra quem acertar.

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