Livros pró-democracia somem das bibliotecas públicas de Hong Kong
Livros de jovens que lideraram os protestos em Hong Kong nos últimos anos sumiram do acervo das bibliotecas públicas (foto) da cidade. Entre os volumes retirados das prateleiras estão as obras de ativistas como Joshua Wong e Tanya Chan. O desaparecimento acontece depois que o Partido Comunista de Pequim instituiu, em 30 de junho, uma nova...
Livros de jovens que lideraram os protestos em Hong Kong nos últimos anos sumiram do acervo das bibliotecas públicas (foto) da cidade. Entre os volumes retirados das prateleiras estão as obras de ativistas como Joshua Wong e Tanya Chan.
O desaparecimento acontece depois que o Partido Comunista de Pequim instituiu, em 30 de junho, uma nova lei de segurança nacional no território. Embora tenha como objetivo declarado o de punir crimes de subversão e terrorismo, a lei tem coibido a liberdade de expressão e de organização.
"O governo de Hong Kong alega que a nova lei de segurança nacional afeta apenas uma pequena minoria de pessoas, mas retirar livros pró-democracia de bibliotecas públicas mostra claramente que a lei atinge o público em geral", diz Yaqiu Wang, que pesquisa a censura na China na ONG Human Rights Watch. "Esse tipo de censura viola a Constituição de Hong Kong e a lei internacional de direitos humanos."
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