Leonardo Rolim assume presidência do INSS
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, anunciou, nesta terça-feira, 28, a demissão do presidente do INSS, Renato Vieira. No lugar dele, entra o atual secretário de Previdência, Leonardo Rolim (foto). "Hoje, tivemos uma conversa com o presidente Renato Vieira e ele consolidou sua posição de sair do INSS,...
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, anunciou, nesta terça-feira, 28, a demissão do presidente do INSS, Renato Vieira. No lugar dele, entra o atual secretário de Previdência, Leonardo Rolim (foto).
"Hoje, tivemos uma conversa com o presidente Renato Vieira e ele consolidou sua posição de sair do INSS, a pedido. Foi uma conversa amadurecida ao longo dos últimos 15 dias. O Renato acha que precisa se dedicar a seus projetos", declarou Marinho.
De acordo com o secretário especial, Rolim dispõe de "capacidade operacional e conhecimento técnico". O governo ainda não definiu quem assume, no lugar dele, a secretaria de Previdência do Ministério.
Marinho ainda confirmou a edição de uma medida provisória para regulamentar a contratação de civis aposentados para a força-tarefa que trabalhará para reduzir a fila de pedidos de benefícios do Instituto.
Por mês, as admissões devem custar de 13 milhões a 15 milhões de reais. "Isso vai ser calibrado conforme o número de pessoas que ingressarão no sistema. Não deve ocorrer de uma vez. Como há o processo de seleção, treinamento, distribuição e logística, a integralidade da operação deve ocorrer em até 3 ou 4 meses", explicou.
O sistema do INSS conta com 1,9 milhão de processos pendentes de avaliação — desses, 1,3 milhão estão na fila há mais de 45 dias, prazo máximo para a análise estabelecido em lei. O governo publicou, na última quinta-feira, 23, decreto para normatizar a contratação de militares inativos para os postos de atendimento.
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Comentários (10)
Jose
2020-01-28 20:03:17Faz alguma diferença? Não! A porcaria continuará a mesma! Tá todo mundo querendo se aposentar e o governo está empurrando com a barriga a concessão dos benefícios. Para atender os grileiros, em contraste, o governo não mediu esforços para conceder 120 bi em subsídios.
Marta
2020-01-28 19:16:17Difícil de entender a preferência por militares. Por que não contratar CIVIS???
FRANCISCO
2020-01-28 19:10:08Deveriam contratar funcionários aposentados do inss. Ganhariam tempo e diminuiriam o stress gerado por essa confusão.
José
2020-01-28 18:24:04Essa situação caótica no funcionamento do INSS é responsabilidade direta do governo, que foi incapaz de avaliar, ao longo de todo ano passado, o agravamento dessa situação. Era óbvio que isso ia acontecer. Preocupou-se em desencadear a reforma da previdência e não monitorou a tensão e a expectativa gerada junto à população com mudança tão radical em seus direitos de aposentadoria . Como medir e punir os responsáveis ? É impressionante a nossa capacidade de continuar subdesenvolvido.
Renato
2020-01-28 18:14:29Mas que notícia mal dada. Porquê ocorreu a troca? O que o Exonerado fez ou não fez? Quais os prós e contras da troca?
SANDRA
2020-01-28 18:13:18Já não era sem tempo.
SANDRA
2020-01-28 18:12:38Já não era sem tempo
FRANCISCO
2020-01-28 18:12:16será que agora vai normalizar o meu INSS e todo o sistema?
Leonardo
2020-01-28 18:10:41Vocês poderiam dar um pouco do histórico dos dois, falando um pouco dos motivos da troca, para entendermos a mudança...
Maurilo
2020-01-28 18:10:18Troca 6 por meia dúzia!!!