JD Vance homenageia Charlie Kirk e faz alerta sobre "violência política"
Vice-presidente apresentou The Charlie Kirk Show e fez críticas às "difamações" da imprensa sobre o influenciador assassinado

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance (foto), apresentou uma edição especial do The Charlie Kirk Show na segunda, 15.
A iniciativa foi uma homenagem ao ativista Charlie Kirk, assassinado na última quarta, 10, durante uma sessão de perguntas e respostas com estudantes na Universidade de Utah Valley (UVU), em Orem.
Com um discurso de mais de duas horas, Vance abriu o programa dizendo que estava "preenchendo para alguém que não pode ser substituído".
O talk show contou com mais de 200 mil pessoas conectadas.
Discurso de união
Ao longo da transmissão, ele fez um apelo por uma união nacional.
"Enquanto ela tentava encontrar uma maneira de dizer a seus filhos que Charlie — meu amigo querido — não estava mais conosco, havia pessoas dançando sobre o túmulo daquele pai. Nos últimos dias, ouvi muitos pedidos por unidade e reconciliação após o assassinato de Charlie. Vocês não fazem ideia do quanto eu desejo isso. Recebi mensagens sinceras de amigos democratas e ex-colegas do Senado. Sou muito grato. E sei que há muitos outros como eles por todo o nosso grande país. Quero abraçá-los e nos unirmos todos contra a violência política e as ideias que a sustentam", disse.
No entanto, o vice-presidente ressaltou que a verdadeira união dos Estados Unidos só correrá após "escalar a montanha da verdade".
Violência política
Vance apresentou dados sobre 24% dos jovens, que se identificam como "muito liberais", acharem aceitável festejar a morte de um oponente.
Ele afirmou que a esquerda "é muito mais propensa a justificar ou celebrar a violência política".
"26% dos jovens liberais acham que a violência política é às vezes justificada. Entre jovens conservadores, esse número é 7%. Sim, números preocupantes em ambos os lados. Mas os dados são claros: a esquerda é muito mais propensa a justificar ou celebrar a violência política.
Isso não é um problema “dos dois lados”. Mesmo que ambos tenham problemas, um lado tem um problema muito maior — e muito mais perigoso."
Críticas à imprensa
Vance dedicou parte de seu discurso a criticar jornais e pessoas que difamaram Kirk após sua morte.
Ele citou diretamente a revista The Nation que, segundo Vance, distorceu declarações do ativista para classificá-lo como um extremista.
"A própria evidência que a autora fornece mostra que ela mentiu sobre um homem morto. E mesmo assim, ela escreveu. Uma revista respeitada publicou. Passou pelos editores. E, claro, bilionários liberais premiaram esse ataque", afirmou.
"Charlie foi baleado em plena luz do dia, e instituições da esquerda mentiram sobre o que ele disse para justificar o assassinato. Isso é desumano e maligno. O que mais me marcou não foi só a desonestidade do ataque, mas a alegria com que celebraram a morte de um marido jovem e pai de família."
"Essa violência não nasce do nada"
Vance também comparou o ambiente político a uma pirâmide de influência.
Para ele, mesmo que poucos estejam dispostos a cometer violência, muitos criar um ambiente "onde se torna inevitável"
"Essa violência não nasce do nada. Qualquer movimento político, violento ou não, é como uma pirâmide: Doadores → ativistas → jornalistas → influenciadores → políticos. Nem todos são assassinos. Na verdade, a imensa maioria não é. Mas ao celebrar assassinatos, ou mentir sobre vítimas para justificar a violência, essas pessoas criam um ambiente onde isso se torna inevitável."
"Não há unidade com pessoas que gritam com crianças por causa da política dos pais. Não há unidade com quem mente sobre o que Charlie disse para justificar seu assassinato. Não há unidade com quem assedia famílias enlutadas. E não há unidade com quem celebra o assassinato de Charlie Kirk."
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Comentários (1)
MARCOS
2025-09-16 17:04:30A ESQUERDA SEMPRE VALORIZOU O ASSASSINATO DOS OPONENTES. NA UNIÃO SOVIÉTICA, EM CUBA, NA COREIA DO NORTE, ENFIM EM TODO O MUNDO. CRÁPULAS.