Israel doará vacinas para 19 países e para a Autoridade Palestina
O governo de Israel doará vacinas contra a Covid para pelo menos 19 países e para a Autoridade Palestina. Entre as nações selecionadas estão Chad, Chipre, Etiópia, Guatemala, Guiné, Honduras, Hungria, Mauritânia, República Tcheca, Quênia e Uganda. A quantidade para cada país será simbólica, por enquanto. Cada um deles receberá entre mil e 5 mil doses....
O governo de Israel doará vacinas contra a Covid para pelo menos 19 países e para a Autoridade Palestina. Entre as nações selecionadas estão Chad, Chipre, Etiópia, Guatemala, Guiné, Honduras, Hungria, Mauritânia, República Tcheca, Quênia e Uganda. A quantidade para cada país será simbólica, por enquanto. Cada um deles receberá entre mil e 5 mil doses.
"Israel recebeu muitos pedidos de países para ajudar no fornecimento de vacinas. Mas Israel não está produzindo vacinas e informou aos interlocutores que as quantidades encomendadas por Israel são para a vacinação de sua população. Não haverá uma capacidade de prestar uma ajuda significativa pelo menos até que a campanha de vacinação termine. No entanto, no último mês, acumulou-se uma quantidade limitada de vacinas que não foram utilizadas. Foi decidido então ajudar com uma quantidade simbólica as equipes médicas da Autoridade Palestina e de vários países que entraram em contato com Israel", diz um comunicado oficial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, divulgado nesta terça, 23.
Entre os países que receberão as doações, vários se aproximaram de Israel no passado. A Guatemala mudou sua embaixada para Jerusalém em maio de 2018. Honduras, Chad, República Tcheca e Hungria cogitaram fazer a transferência, mas não seguiram adiante.
A prioridade para Israel, como diz o comunicado, é proteger a população que vive dentro de suas fronteiras (foto), o que tem incluído até mesmo imigrantes ilegais. "Essas quantidades de vacinas não resolverão o problema da Covid nesses outros países, mas Israel dificilmente conseguiria doar mais do que isso agora", diz Karina Calandrin, professora de relações internacionais e colaboradora do Instituto Brasil-Israel. "Com essa decisão, mesmo que simbólica, Israel consegue reverter em parte um quadro que historicamente lhe tem sido desfavorável no sistema internacional. É um uso político, portanto."
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Comentários (3)
MARCIO
2021-02-24 18:10:00Parabéns, esse sim é um país para se ter orgulho.
Vera
2021-02-24 18:03:12De novo - mais uma doação - simbólica - seria de Sputnik é objeto de notícia na Crusoé. Preguiça pura - jeitão de cópia de release de agencia de governo. Faltando pauta internacional? Nenhuma palavra até hoje de Crusoe sobre os Uyghurs nos campos de reeducação chineses - eufemismo para trabalho forçado e esterilização em massa.
VARLICE
2021-02-24 15:12:28Compromisso a ser comemorado! Parabéns, Israel!