Investimento do governo Doria é o menor em 17 anos em São Paulo
Com as receitas impactadas pela pandemia e grandes obras paralisadas, o governo de João Doria (foto) em São Paulo encerrou 2020 com o menor nível de investimento público em 17 anos. Segundo dados da Secretaria da Fazenda, a gestão tucana empenhou 9,3 bilhões de reais em compras de materiais e equipamentos, reformas e novas construções...
Com as receitas impactadas pela pandemia e grandes obras paralisadas, o governo de João Doria (foto) em São Paulo encerrou 2020 com o menor nível de investimento público em 17 anos.
Segundo dados da Secretaria da Fazenda, a gestão tucana empenhou 9,3 bilhões de reais em compras de materiais e equipamentos, reformas e novas construções e financiamento de projetos de entidades, municípios e estatais.
O valor é o mais baixo já investido pelo governo paulista desde 2003, corrigindo as cifras pela inflação. O recorde de investimentos ocorreu em 2010, na gestão dos também tucanos José Serra e Alberto Goldman: 17,3 bilhões de reais, ou 29,7 bilhões em valores atualizados.
A previsão inicial, antes da pandemia, era investir 13,6 bilhões de reais em 2020, incluindo 1 bilhão de reais apenas nas obras do trecho norte do Rodoanel, que estão paralisadas desde 2018 por suspeita de corrupção e serão relicitadas pelo governo. Para 2021, a meta é investir 15,3 bilhões de reais.
Ao todo, Doria investiu pouco mais de 20 bilhões de reais nos dois primeiros anos de mandato. A queda dos investimentos em 2020 é reflexo, principalmente, da frustração da arrecadação esperada pelo governo por causa da crise econômica desencadeada pela pandemia de Covid-19.
Segundo dados da Fazenda paulista, a receita total do estado, incluindo a arrecadação com impostos e repasses da União, foi 22 bilhões de reais menor do que o projetado no orçamento aprovado no fim de 2019, antes da pandemia.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (7)
Plínio
2021-01-04 21:26:44Justiça seja feita. Investir mais em tempo de pandemia e recessão é impossível. O comparativo é descabido, embora eu não goste do automarketeiro do Bandeirantes.
Mário
2021-01-04 21:21:11O "gestor" se ferrou. Um embuste.
Vera
2021-01-04 17:14:49Sujeito louco ! É preciso interná-lo num manicômio! Alta periculosidade !
Vasconcellos
2021-01-04 12:06:20Dória, "o gestor", fez quase nada enquanto prefeito de SP. Não havia a desculpa da pandemia naquela época. Entretanto, Dória é inegavelmente inteligente e obstinado. Minha teoria é que o problema seja somente de objetivos. Como alguns outros políticos, ele persegue obcecadamente uma ÚNICA meta: o crescimento do seu poder. Mas, numa demonstração de alta eficiência, Dória não gasta um segundo sequer com ações que não atendam a esse único propósito. Mau objetivo com bastante eficiência. Perigo!
Inês
2021-01-04 10:45:09O cara de pau, denorex, parece mas não é, iniciou as férias em Miami, o país mais capitalista do mundo, não quis para Wuan, onde se criou o vírus chinês para o mundo, onde o regime comunista mata seus opositores. Porque o Sr Dória propagandista da coronavac não foi gozar as férias lá? ou na Venezuela? Com a palavra os esquerdopatas de plantão.
Dulce
2021-01-04 09:21:05Pelo menos trabalhou pela saúde, investiu no Butantã e nas vacinas.
Jose
2021-01-04 09:10:14Fazer o que? Em época de crise controla-se os gastos. Ele deveria ter cortado subsídios, mas, infelizmente, a grande parte dos subsídios fica sob controle do governo federal. No governo federal, o dinheiro público é usado para apoiar a lavagem de dinheiro ilícito via a cessão gratuita de terra pública aos grileiros, muitos dos quais ligados ao tráfico de drogas. É um sistema a ser investigado.